segunda-feira, 28 de junho de 2010

Os Guerreiros

Não acelero a situação
Para não bater de frente
Com as conseqüências dos eventos.
Sou forte, sou corajoso,
Sou forjado no sangue
Quente de um quilombola!
Com músculos do mais
Duro bandeirante
Desta terra selvagem!
Sou guerreiro, sou irmão!
Daquele que age com sinceridade,
Esforço e consideração

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Brasil seguirá usando agrotóxico banido

Apesar de vetos da Anvisa, produtos encontrados no feijão e no tomate ganham aval do Ministério da Agricultura

Substâncias presentes nas lavouras brasileiras estão relacionadas a problemas como câncer e má-formação fetal

VANESSA CORREA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Agrotóxicos proibidos em vários países e já vetados no Brasil pelo Ministério da Saúde devem continuar a ser usados em alimentos comuns da mesa do brasileiro, como arroz, feijão e tomate.
No final de 2009, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu banir cinco agrotóxicos ligados a problemas como câncer e má-formação fetal: triclorfom, cihexatina, acefato, endossulfam e metamidofós, estes três últimos encontrados em alimentos no país.
Pela indicação do órgão do Ministério da Saúde, o uso seria diminuído gradativamente até que as substâncias fossem totalmente eliminadas no final do ano que vem.
Em março deste ano, no entanto, o Ministério da Agricultura publicou uma portaria na qual mantém o uso desses compostos, por meio do Plano Nacional de Manejo do Risco de Agrotóxicos.
A ideia da pasta é só restringir a venda e impor mais limites na aplicação, em vez de eliminar as substâncias.
A medida é polêmica porque, pela lei, a palavra final sobre o tema é das pastas da Saúde e do Meio Ambiente, e não da pasta da Agricultura.
No tomate, no alface e no arroz, a utilização desses agrotóxicos já é proibida, mas, como os produtos estão à venda no mercado, acabam usados nesses alimentos.
No caso do feijão e do pimentão não há proibição, mas os compostos são achados em quantidades acima dos limites legais, segundo pesquisas feitas pela Anvisa.

DOENÇAS NEUROLÓGICAS
Pesquisas recentes mostram a relação da exposição a essas substâncias com doenças do sistema nervoso. Em 2008, um estudo de uma universidade americana mostrou que 61% dos pacientes com mal de Parkinson relataram contato com a aplicação desses produtos tóxicos.
Neste ano, a Academia Americana de Pediatria fez uma pesquisa com 1.100 crianças e constatou que as 119 que apresentaram transtorno de deficit de atenção tinham resíduo de organofosforado (molécula usada em agrotóxicos) na urina acima da média de outras crianças.
Em 2009, foi usado 1 milhão de toneladas de agrotóxicos em lavouras do país. Ou seja, 5 kg por brasileiro.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1906201022.htm

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Quinhentos bilhões

GUILHERME AFIF DOMINGOS

Hoje, o Impostômetro chega à marca de R$ 500 bilhões, mostrando que não há problemas quanto à receita para os governos

O Impostômetro foi criado pela Associação Comercial de São Paulo, em parceria com o Instituto Brasileiro de Direito Tributário, para chamar a atenção da população sobre o peso dos impostos que ela paga, já que o sistema atual não é transparente.
Inaugurado em 20 de abril de 2005, o Impostômetro mostra a arrecadação dos impostos, taxas e contribuições cobradas pelos governos federal, estaduais e municipais. A data foi homenagem a Tiradentes e aos inconfidentes que se rebelaram contra a cobrança, pela Coroa, de 1/5 do ouro extraído no país, ou seja, 20% do total -que era chamado de "quinto dos infernos".
Hoje, a carga tributária representa quase 2/5, uma vez que está próxima dos 40% do PIB do Brasil.
Neste 2 de junho de 2010, o Impostômetro registra a absurda marca de R$ 500 bilhões -22 dias antes que em 2009-, mostrando que não há problemas para o governo quanto à receita, que cresce a taxa superior a 10% sobre o ano passado.
Mas a velocidade da expansão dos gastos vem sendo maior, resultando em aumento da dívida pública e, mais grave, para o custeio da máquina, em vez de investimentos.
Ao contrário do que afirmou a ex-ministra Dilma Rousseff, de que a CPMF foi extinta de um dia para o outro, a sociedade teve que demonstrar forte reação até dezembro de 2007. Vale lembrar que a extinção da CPMF já era prevista na própria Constituição.
O desempenho da arrecadação nos últimos anos mostrou que não era correta a afirmação de que "o país seria ingovernável" sem a CPMF. Também não procede a afirmação da ex-ministra de que, com o fim da CPMF, "houve uma perda da capacidade de fiscalização".
A Receita Federal dispõe de instrumentos para acessar os dados bancários dos contribuintes sempre que necessário, além de uma ampla gama de informações que permitem acompanhar a vida financeira dos cidadãos.
Usar a área da saúde para criar ou aumentar tributo -ou a necessidade de dar instrumentos de fiscalização à Receita- só pode resultar do desconhecimento da realidade ou da intenção de elevar a carga tributária para gastar mais.
A vigência da CPMF mostrou que "dinheiro não tem carimbo" e que aplicar mais ou menos recursos depende do governo, a quem cabe definir as prioridades.
Se faltou dinheiro para a saúde nos últimos anos -e concordamos com isso-, embora existam também problemas de gestão, não foi por falta de receita.
Foi, sim, porque a área não foi considerada prioritária por um governo que se vangloriou de "emprestar dinheiro ao FMI", aumentou gastos com o funcionalismo, criou ou recriou empresas estatais e vem oferecendo crédito para diversos países, em geral governados por ditadores ou populistas.
Esperamos que essa marca de R$ 500 bilhões da receita tributária brasileira, mostrada hoje pelo Impostômetro, sirva para sensibilizar a população de que ela paga muito imposto, portanto, tem o direito de exigir serviços compatíveis e, sobretudo, tem obrigação de fiscalizar como são gastos esses recursos pelo governo.
Somente o contribuinte bem informado e consciente pode exercer plenamente sua cidadania.
Por isso, na Constituinte, incluímos emenda que resultou no artigo 150, parágrafo 5º, da Carta Magna, que determina que o consumidor seja informado de quanto paga de impostos em suas compras.
A necessidade de regulamentação desse artigo resultou em projeto de lei ratificado com 1,5 milhão de assinaturas, já aprovado no Senado, mas que se encontra nas mãos do presidente da Câmara esperando para ser votado. Por que esse projeto não é aprovado? Há medo de revelar a enormidade da tributação brasileira?

GUILHERME AFIF DOMINGOS é vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo. Foi secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo (gestão José Serra).

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0206201007.htm

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A porta

Se bato na sua porta
não me abres...
Sei que estas ai!
Bato mais,
mais forte.
Esfola-me as mãos,
doe,
doe muito.
Dou um tempo para esta dor passar.
Mas retorno!
Se sabes quem bate,
porque não respondes?
Ai que bato até minhas mãos ficarem em carne vivas,
ai já não tenho mãos para bater,
bato então minha cabeça insana...
...já louca por ti!
Bato várias vezes,
várias...
Se não abres,
se demoras a abrir,
quando abrires já não tem mais ninguém esperando por ti!
já parti...
...para outro mundo longe daqui...

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Mágica

A mágica!
Ela até existe.
Mas para faze-la verdadeira
Precisa-se fé, precisa-se determinação.

A mágica!
Não é algo que esta contida
Em uma varinha mágica
Em uma poção miraculosa

Ela esta guardada no coração do sonhador
E basta acreditar neste sonho
Para torna-lo realidade.

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Ausência

E se falasse de vazio?
E se falasse da falta sua?
Tal qual à noite sem a luz da lua!
E se falasse que me falta um pedaço?
E se falasse que me falta sua doce voz?
Tal qual o poeta sem a musa!
Então de que vale tantas palavras?
Talvez de esperança de retorno.
Porque mais vale um sonho
do que viver da incerteza
de nunca mais ver seu olhar

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