sábado, 7 de maio de 2016

CABALA - 14 – REVELAÇÃO E OCULTAÇÃO


14 – REVELAÇÃO E OCULTAÇÃO

                Não há nada no mundo exceto a Luz (o Criador) e aquilo que foi criado pela Luz (a pessoa, que permanece dentro dessa Luz). Uma pessoa pode percebê-la, quando houver uma correspondência entre suas qualidades e as do Criador. Se tais qualidades não se corresponderem, a pessoa não poderá perceber a luz do Criador.

                No começo, colocam-nos nas condições de um domínio explícito e completo do egoísmo, conhecido como “nosso mundo”. Somente por meio de nossos próprios esforços poderemos aos poucos despertar e cultivar, dentro de nós, o desejo e a necessidade de perceber o Criador (criar um vaso para a Sua luz), até o ponto de começarmos apercebe-lo.

                Nossos esforços devem voltar-se para a tentativa de nos corrigirmos, com toda a força que tenhamos, até que seja óbvio que todos os esforços para atingir a meta desejada serão inúteis. Então, é o momento de voltar-se para o Criador por meio de uma prece, pedindo-lhe ajuda para conseguir a libertação do egoísmo e a união com Ele.

                Esse processo pode levar meses, até mesmo anos, se empreendermos esse esforço sob a direção de um mestre cabalista; e pode levar várias vidas, ou reencarnações (“guilgulim”), se o esforço for empreendido por nossa própria conta, pelo caminho do sofrimento.

                Somente os esforços corretos, na direção precisa, produzirão o vaso da alma, no qual o Criador se nos revelará. Na Cabala, as razões por trás de nossas ações são conhecidas como os pais, e as consequências das ações são conhecidas como os filhos (os atos espirituais corretos).

Para ler mais: