quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Memórias

Viajei sem encargo, sem conseqüências
Nas memórias que me levaram ao passado
Nessa viajem fui sozinho
Revendo detalhes, perfumes,
Seus olhos... Seu semblante!
Quem disse que não existe o eterno?
O pra sempre?
Pois eu digo que existirá
Enquanto existir a lembrança de você.

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Reflexão

Um eu introdutivo,
Introspectivo.
Sem mascaras,
Sem efeitos desnecessários.
Despido dos protocolos fúteis da sociedade.
Apenas a paz serena...
O vento me alcança a face
Me satisfaz...
É nesta hora que o tempo
Da rotina passa e se desfaz

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cegos!!!

Estamos presos, trancados, largados a ermo
Envoltos pela neblina densa do sistema
Oprimidos pela vã filosofia, tosca do governo
Que já perdemos contato com nosso “eu” mais profundo
Da ingenuidade pura de uma criança...
Envelheceram-nos prematuramente, nossos corpos e mentes
Que não temos tempo de um sorriso despretensioso
Tudo são matérias, capitais, dividas e tudo mais...
Cegaram-nos e escravizaram-nos, com grilhões torpes
De míseros trocados de pão e circo...
Que nossos olhos se prendem fixamente
Na caixa hipnotizante de cenas e imagens gravadas.
Enquanto isso lá fora existe um mundo diverso e paralelo
Não o mundo de carros e congestionamentos
Não o mundo do ar e som poluídos
Mas sim o mundo que ainda teima em sobreviver
Do sol que nasce e dorme todos os dias
Do pássaro que sobrevoa manso pela sua morada
Da chuva torrencial e barulhenta
Do sopro do ar em forma de vento
Pois então, não temos tempo nem segundo
Para um breve olhar rotundo
Do entorno que nos cerca
Pois estamos dominados
Pela cultura nefasta do materialismo...

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sonho

O sonho é algo que ainda não se realizou.
O fato que não aconteceu, apenas se idealizou.
Uma centelha, uma miríade de desejos vastos,
contidos ou não, dentro de uma alma imaginativa!
Porém, para que o ideal se torne realidade,
é inevitável passar-se por este processo.
Mesmo correndo-se todos os riscos
possíveis e imaginários, de estradas íngremes e tortuosas.
Até a possibilidade vã da mais torturosa decepção
Aqueles que não se arriscam e vivem os dias,
meses e anos, seguros na rotina de seu destino.
Guardam a si mesmos, presos no ostracismo do tédio

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Democracia Corinthiana!

Primeiramente, parabéns aos corinthianos pelo seu futuro-novo estádio. Há muito que mereciam isso. São amigos, irmãos da gente que trabalham ou vivem conosco, que já torceram junto (se bem que contra) e souberam dar um abraço amigo, seja na vitória ou na derrota.

Considero esse texto um desabafo geral de um torcedor sem camisa ou de camisa verde-amarela, como queiram.

Seria mesmo necessário esperar cem anos para construção de um estádio para nação corinthiana? Qual a verdadeira face por trás de tanto barulho? O eco dos gritos do povo inibem o verdadeiro burburinho. Pão e circo ao povo como nos tempos de Roma. E por falar em Roma, era justamente lá que existia o Coliseu, onde os gladiadores travavam lutas de vida ou morte, ironia... Espero que os arredores do estádio não se tornem coliseus...

Politicagens mil em cem anos. Elites Tricolores comprovaram: quem muito quer nada tem! Quem sabe na Copa que vem!

A massa! Isso sim é lindo, incompreensível e enigmaticamente irracional! A massa!

Pula, grita, festeja o grito de gol! Magnífico!

A muito, acredito que mais de cem anos. Que o povo paulista necessita de um hospital do servidor público bem localizado. Quem sabe em Itaquera! Com fácil acesso, quem sabe, perto do metrô...

Politicagem... Democracia... Governo do povo, para o povo e pelo o povo!

O povo quer futebol! Então, futebol pra eles!