quinta-feira, 23 de julho de 2015

Mentiras e Verdades


Acreditemos nas mentiras!
Para que assim se alivie a alma...
As pequenas mentiras do dia a dia
As grandes mentiras existenciais
Deixem que sofram os mentirosos
Como seus meros malogros...
Acredite na mentira da política
Acredite na mentira religiosa
Acredite, não siga!
Acredite nos santos diversos
Acredite nos demônios internos
A verdade sobre Deus é definitiva e simples
Talvez escorregando pelas mentiras dos homens
Um dia encontre Deus! Inevitável!
De uma forma bem branda e suave
Aquele que se empenha na busca pela verdade
Galga um caminho bem mais difícil e tortuoso
Os humildes, os frágeis e os inocentes
Quase sempre acreditam nas mentiras
E não são eles aparados por Deus?

Alguma dúvida?

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista

                
                 O Dia da Revolução Constitucionalista de 1932, também conhecido por Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista é comemorado anualmente em 9 de Julho no estado de São Paulo, no Brasil.

                A data serve de homenagem ao movimento contra ditadura de Getúlio Vargas que, ao tomar o poder com a Revolução de 1930, aboliu a República Velha e a Constituição de 1891. A Revolução Constitucionalista, episódio que foi chamado de "Guerra Paulista", foi o mais importante movimento ocorrido em São Paulo e o último grande combate armado do Brasil.

                Em 1997, o governador do estado de São Paulo oficializou o dia 9 de Julho como feriado civil na região, uma homenagem ao soldado constitucionalista que lutou pela queda da ditadura de Vargas.

                Origem do Dia da Revolução Constitucionalista de 1932

                Getúlio Vargas governava sem o auxílio da Câmara de Deputados, Vereadores ou outro órgão de origem democrática. Naquela época não existiam eleições diretas, sendo que a presidência do Brasil era sempre alternada entre os olígarcas de Minas Gerais e de São Paulo. Com a tomada de governo, Vargas vetou a participação de São Paulo na indicação de presidentes, o que irritou e indignou profundamente os paulistas.

                O grande estopim que inflamou o sentimento de revolta da população de São Paulo foi o assassinato de quatro estudantes paulistas por policiais, em um conflito no dia 23 de maio, data que também entrou para a história do estado. As inicias dos nomes dos jovens (M.M.D.C. - Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) tornou-se o símbolo da revolução e batizou o movimento.

                A exigência por uma nova constituição era latente na sociedade burguesa de São Paulo, que iniciou a revolução oficialmente no dia 9 de Julho de 1932, combatendo contra o governo nacional durante três meses. O combate chegou ao fim em 2 de outubro de 1932, com a rendição dos paulistas.

                Também em homenagem aos jovens estudantes que foram assassinados em defesa do movimento constitucionalista, o dia 23 de maio é reconhecido como feriado estadual, Dia da Juventude Constitucionalista. Na capital paulista, o obelisco do Ibirapuera é um marco construído para simbolizar a dor da perda da vida dos estudantes.

                A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.

                Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o governo provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.

                Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.

                A lei 2.430, de 20 de junho de 2011, inscreveu os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, o MMDC, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria.

                No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.

                São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.


                Contexto da revolução de 1930 e seus desdobramentos

                Na primeira metade do século XX, o Estado de São Paulo vivenciou um acelerado processo de industrialização e enriquecimento devido aos lucros da lavoura de café e à articulação da política do café-com-leite. Por essa política, criada pelo presidente da república Campos Sales, se alternavam na presidência da República políticos dos estados de São Paulo e de Minas Gerais, os estados mais ricos e populosos da União.

                No início de 1929, o governo de Washington Luís, ao nomear o paulista Júlio Prestes, apoiado por 17 estados, preteriu a vez de Minas Gerais no jogo da sucessão presidencial, rompendo a "política do café-com-leite", que vinha sendo aplicada desde o governo de Afonso Pena (1906-1909) que substituiu o paulista Rodrigues Alves na presidência da República.

                De acordo com este revezamento Minas Gerais - São Paulo na presidência da república, o candidato oficial, em 1930, deveria ser um mineiro, que poderia ser o presidente de Minas Gerais Antônio Carlos Ribeiro de Andrada ou o vice-presidente da república Fernando de Melo Viana ou ainda o ex-presidente Artur Bernardes, entre outros próceres políticos mineiros. Porém, Washington Luís, depois de consultar os 20 presidentes de estado, em julho de 1929, recebeu o apoio de 17 deles a Júlio Prestes, e o indicou como candidato oficial à presidência da república nas eleições marcadas para 1 de março de 1930. Minas Gerais, então, rompe com São Paulo, une-se à bancada gaúcha no Congresso Nacional e promete apoio a Getúlio Vargas, se este concorresse à presidência.

                Em setembro de 1929, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba formaram a "Aliança Liberal" lançando Getúlio Vargas à presidência e João Pessoa, da Paraíba, à vice-presidência. Apoiavam Getúlio também o Partido Democrático de São Paulo, parte das classes médias urbanas e os tenentes, que defendiam reformas sociais e econômicas para o país. Os outros 17 estados da época apoiaram Júlio Prestes.

                Nesse momento, setembro de 1929, já era percebido, em São Paulo, que a Aliança Liberal e uma eventual revolução visavam especificamente São Paulo. Nos debates, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, em 1929, se dizia abertamente que se a Aliança Liberal não ganhasse a eleição haveria revolução.

                Tendo o senador estadual de São Paulo Cândido Nazianzeno Nogueira da Motta denunciado, profeticamente, na tribuna do Senado do Congresso Legislativo do Estado de São Paulo, em 24 de setembro de 1929, que:
“A guerra anunciada pela chamada Aliança Liberal não é contra o sr. Júlio Prestes, é contra nosso estado de São Paulo, e isso não é de hoje. A imperecível inveja contra o nosso deslumbrante progresso que deveria ser motivo de orgulho para todo o Brasil. Em vez de nos agradecerem e apertarem em fraternos amplexos, nos cobrem de injúrias e nos ameaçam com ponta de lanças e patas de cavalo”

                Cândido Nogueira da Motta citou ainda o senador fluminense Irineu Machado que previra a reação de São Paulo:
“A reação contra a candidatura do Dr. Júlio Prestes representa não um gesto contra o presidente do estado, mas uma reação contra São Paulo, que se levantará porque isto significa um gesto de legítima defesa de seus próprios interesses”
Irineu Machado





domingo, 5 de julho de 2015

CABALA - 12.1 – A BUSCA DO CRIADOR


12.1 – A BUSCA DO CRIADOR

Quando estamos distraídos com pensamentos externos, sentimos que eles atrapalham o estabelecimento da conexão com o espiritual, porque nossa força e nossa mente são desperdiçadas com preocupações irrelevantes, e nossos corações vão se enchendo de desejos mesquinhos. Em momentos como esses, perdemos a fé no fato de que somente a Cabala configura a verdadeira vida.

Ao superarmos essa condição, saímos de nosso estado, e nos dirigimos para a luz, recebendo uma superior, que nos ajuda a ascender mais. Desta maneira, nossos pensamentos irrelevantes servem para nos ajudar em nosso progresso espiritual.

Podemos superar obstáculos somente com a ajuda do Criador. Só conseguimos trabalhar em algo, se percebemos algum benefício pessoal nisso. Porém, nossos corpos, corações e intelectos não entendem quais benefícios podem advir do altruísmo.

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