sábado, 31 de dezembro de 2011

Agradecimentos

2011 foi um ano realmente muito turbulento, mesclado com alegrias e tristezas... Inda e vindas... Pessoas que tomaram outros rumos, outras que caminham não tão distantes assim e ainda temos a grata presença delas, algumas que chegaram pra ficar (ou que seja de passagem também) e ainda aquelas que partiram indefinitivo deste plano de existência deixando lacunas sem fim!!!

Migramos ao todo ou parcialmente Orkut > Twitter > Facebook. E estes maravilhosos caminhantes nos seguem, peregrinam juntos, se fazem presente.

Trocam idéias, te criticam o tempo todo, mas são autênticos e verdadeiros. Não perfeitos, pois esta palavra em suma é utopia pura, pois se assim o fossem, não teríamos como meta à evolução, física e espiritual.

Mudamos-nos mais uma vez em virtude do encerramento do knol, e estaremos na nossa nova “casa” http://projetoalquimia.wordpress.com/ espero que gostem e participem sempre!

Não vou citar nomes, pois seria injusto demais em esquecer alguns. Mas todos que são caríssimos o sabem, pois falo repetidas vezes ao ano, até cansar a alma de vocês (risos)

Enfim espero vocês ali do outro lado da porta em 2012.

Um fortíssimo abraço a todos, felicidades etc etc etc

Tony Look

Genêse-3




1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deustinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?

http://projetoalquimia.wordpress.com/article/a-biblia-sagrada/

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Otimismo

O final do ano nos humaniza. Traz consigo o calor da família e dos amigos, momento para encontros e reencontros, propício para reparar eventuais omissões, lapsos, encurtar distâncias e também desarmar o estopim da intolerância.

É quando pisamos com outra leveza e a necessária sabedoria o terreno das oportunidades vividas ou perdidas e dos sonhos ainda acalentados.

É quando não podemos deixar de somar ausências, lidar com cadeiras vazias na ceia de Natal e nos darmos conta do que parecemos esquecer no dia a dia: que a marcha do tempo é irremediável. É nessa época que costumamos fazer balanços e nos reencontrar com nós mesmos, com as convicções e esperanças que constroem a identidade de cada um.

No meu caso, nesta perspectiva extensa, vejo que busco manter-me fiel à postura que sempre me impus desde que, há 25 anos, iniciei a minha vida pública -não cair na tentação fácil de tratar adversário como inimigo, de confundir país com governo.

No plano da esperança, apesar das decepções de tarefas inconclusas e das incompreensões da vida pública, constato novas possibilidades sendo vagarosamente gestadas, não pelo mundo do poder, mas pelo amadurecimento de uma nova consciência coletiva acerca dos direitos dos cidadãos e dos deveres de todos nós para com o país.

E é ela, sempre ela, a esperança, que termina por nos conduzir à frente.

Se no Brasil o ano foi engolfado por denúncias no campo ético e marcado por um crônico imobilismo da agenda de transformações, em plano mais ampliado, a história, aqui e fora daqui, registrará 2011 como o momento em que, após longo torpor, a juventude começou a retomar a iniciativa da ação política.

Sou otimista por natureza e é com este sentimento que saúdo a forma com que, graças à tecnologia, mais e mais pessoas se apropriam da política como ela merece ser exercida, como instrumento pessoal e coletivo de transformação da sociedade, longe dos ritos solenes.

Através da internet e das redes sociais, os espaços públicos aqui e no mundo voltaram a ser arejados e rejuvenescidos por contingentes de cidadãos de todas as idades, ávidos em reiterar o valor universal da justiça e da democracia. Como consequência, a política tradicional está sendo obrigada a ecoar cada vez mais esse generoso clamor das ruas. E se o final do ano, repito, nos humaniza, que isso não seja privilégio apenas desses dias.

Que 2012 nos permita encontrar o caminho para novas convivências. Na vida familiar e na atividade profissional. E que essa convivência seja, no primeiro caso, regada apelo afeto. E, no segundo, pelo respeito. Assim, poderemos percorrer 2012 honrando mais e melhor a nós mesmos e a nossa história. Feliz ano novo!
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/16884-otimismo.shtml
São Paulo, segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Aécio Neves

Apesar de ser este um texto político (e eu ser totalmente avesso a isso), o conteúdo tem todo um fundamento. Pois a linha do tempo é contínua, nós é que demarcamos ela com fatos e eventos. E nada melhor que uma pausa para revermos tudo que foi feito, conquistado ou perdido, darmos a chance e termos a chance também. Enfim não percamos tempos com coisas pequenas e tolas vamos dar valor a espiritualidade e amizade. Pois como disse Jesus no texto seguinte (e eu ser totalmente avesso a religiosidade, mas ter uma fé profunda e inabalável em Deus), não percamos tempo em reatarmos, mesmo com que nos fez um mal...

"22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de
juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo,
será réu do fogo do inferno.
23 Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu
irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois
vem apresentar a tua oferta.
25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para
que não aconteça que o adversário te entregue ao guarda, e sejas lançado na prisão.
26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último
ceitil." (Mateus 5)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Estrige

A festa acabou!
Agora vou servir,
Meu fígado acebolado
E meu pâncreas putrefato!
Minha língua esta mais seca
Que o tapete da minha sala de estar
E meu mal estar já passou da meia noite...
Minhas vísceras, se as visse não acreditaria...
Agora, só resta o repousar
Vou descansar meu decomposto corpo
Em meu nobre caixão
No aguardo da próxima festa!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Mundo Online















“(...) se a necessidade for de menor tamanho e menos custo, a Lei de Moore também se aplica, com casas inteligentes, cartões de crédito com chip e carros conectados. Em outras palavras, o que antes era apenas imaginável, agora é possível”
Manoel Lemos – Infoexame – Dezembro 2011. Pág 38

A velocidade com que se evolui a informática, tanto física como lógica (mesmo porque uma está atrelada à outra), desde sua criação, é algo realmente fantástico, cada vez mais inovações em menos tempo
No entanto há muito que se rever e analisar no que diz respeito ao ser humano. A apesar de muitas destas evoluções serem benéficas, existe nos bastidores um lado apocalíptico e obscuro.
O ser humano está tão fascinado com tudo isso, como se fosse uma criança com um novo brinquedo. Nunca foi tão fácil ter acesso a diversas informações sem termos de sair de casa, fazermos compras na comodidade de nosso sofá à frente da TV, ou conversar com um amigo distante que há muitos anos não víamos.
No entanto, delegamos, sem perceber, nossas vidas a estes sistemas, escancaramos nossas vidas, nossos gostos e nossas dores rotineiramente de forma normal. Sem nos darmos conta que vamos nos tornando (como em um filme de ficção) escravos deste sistema e que por trás das máquinas, existem grupos dominantes que poderão em um futuro próximo transformar-nos em seus robôs de carne e osso. Eles saberão tudo sobre você, sem limite algum. E até mesmo o lugar onde você estará.
É necessário criarmos mecanismos individuais de segurança, de forma que não tenhamos nossas vidas 100% conectadas a sistemas. Devemos ter um tempo para nós mesmos, para nossa família, amigos e até mesmo com a natureza, de forma real e concreta.
É imprescindível termos nossa particularidade. E até mesmo sumirmos do mapa se assim o bem quisermos (chamo a isso de anonimato sadio)
Toda essa informação digital é muito importante, no entanto não se deve abandonar jamais o modelo impresso. Digo o porquê, se um dia esta base de informações digitais sofrerem um colapso irreversível, seja pela total falta de energia, ou por algum ataque hacker a nível global, em que haja sua perda parcial ou total. O que será de todo esse legado que acumulamos durante a história (passado e presente) se abandonarmos de vez uma base impressa?
Além do mais ainda, há a questão dos países carentes. Como disponibilizar, educar e dar acesso a este tipo de informação se a massa mal tem acesso ao modelo impresso, seja por custo ou cultura?
Vejamos então os pontos críticos
__Privacidade
__anonimato (sadio)
__Educação, história, etc.
E fora estes itens, ainda podemos elencar vários que podem gerar um caos, caso haja (e pode haver) uma pane a nível mundial:
__Dinheiro: se este item parar de se impresso em um colapso global, milhões de seres humanos se tornaram impotentes sem seu poder de compra e venda.
__Saúde: diante de um armagedom virtual, máquinas pararão de trabalhar, pondo em risco a vida de muitos
Poderíamos elencar “n” situações, como transporte, exército, governo, etc. Em resumo, precisamos urgente de uma porta de saída, caso contrário, voltaremos à idade da pedra!

“A saúde deve ter uma rede mundial – Todas as pessoas, inclusive os recém-nascidos, deveriam ter uma página pessoal de saúde online nos moldes do facebook”
Don Tapscott – Infoexame – Dezembro 2011. Pág. 40

Muito válida esta idéia do ponto de vista médico. O profissional poderia avaliar e acompanhar cada caso em qualquer lugar e de forma detalhada.
Mas... E se estas informações vazarem ou algum profissional inescrupuloso vender toda essa informação?
Empresas, governos, etc. saberão quem sofre disso ou daquilo, podendo usar isso contra o individuo.
Então quando se candidatar a uma vaga de emprego, estes já saberão com antecipação qual a porcentagem de você sofrer ou vir a sofrer de determinada doença ou propensão a algum vicio, gerando discriminações sem precedentes
Sou fã e adepto da informática há muitos anos, desde o Windows 3.11 que muitos nem ouviram falar, já escrevi textos no Wordstar (risos)
Então, uso a informática com moderação, como ferramenta de trabalho ou diversão, de forma que não se torne um vício e uma dependência como o álcool ou o fumo
Repito e insisto, precisamos de uma saída urgente, pois esta força é tão impactante que passados os anos, conseguirão apagar de muitas mentes outra força vital e sublime à qual chamamos de Deus

NOTA: O texto não é uma critica as opiniões de Manoel Lemos e Don Tapscott, pois eles nos revelam este lado sadio da internet, apenas acho que deve ser divulgado um pouco mais sobre o submundo. Fica aqui uma dica ou solicitação para os experts das revistas infoexame e superinteressante cavarem a fundo este lado negro da internet. Aproveita para parabenizar a Revista Infoexame pelas edições deste ano que tiveram ótimas matérias e poucas propagandas, confesso que estava a ponto de cancelar minha assinatura (ainda bem que não o fiz). Felicitações também a Dagomir Marquezi que tem nos levado a esta fantástica viagem ao futuro. E por onde anda John C. Dvorak que não vi mais nas matérias da info? Parabenizo também Superinteressante pelas edições no ano de 2011, como recebi atrasado o número de novembro, acabei de lê-lo a pouco em uma das matérias veio a fundo algo do que estou falando, no tema: O que a internet esconde de você. Enfim bom fim de anos a todos, e que venha 2012 com novas “aventuras”.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Alcorão - Surata 3



1 Alef, Lam, Mim.(134)
2 Deus! Não há mais divindade além d’Ele, o Vivente, o
Subsistente.
3 Ele te revelou (ó Mohammad) o Livro (paulatinamente)
com a verdade corroborante dos anteriores, assim como
havia revelado a Tora e Evangelho(135),
4 Anteriormente, para servir de orientação aos humanos, e
relevou ainda o Discernimento. Aqueles que negarem os
versículos de Deus, sofrerão um severo castigo, e Deus é
Punidor, Poderosíssimo.

PARA LER MAIS CLIQUE NO LINK ABAIXO

sábado, 3 de dezembro de 2011

Timidez

O ato estancou!
Parou!
A vontade ficou!
Desvelou,
Revelou e desabrochou.
Outro dia talvez...
Um de cada vez...
Verdes olhos, verdes, fez...
Devagar, um vagar no olhar!
Fito meu eu no infinito
Não minto, no que sinto!
Perco-me na lembrança dos olhos seus!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

I Ching



"O I Ching ao meu ver é um desdobramento detalhado do Taiji, lembre-se que partimos de uma força única, que podemos, porque não, chama-la divina, que cria outras duas forças, ou quem sabe, outros dois seres, e apartir de então todos os outros. Não seria errado também confundirmos os seres com as forças, pois como vimos antes, cada ser vivo esta relacionado diretamente com uma força da natureza e o que veremos no texto I Ching, nada mais é do que um maior número de características co-relacionadas com a natureza influenciando no pensamento e na personalidade de cada ser."

Leia mais em "O Poder dos Símbolos:
http://knol.google.com/k/o-poder-dos-s%C3%ADmbolos#I_Ching

domingo, 20 de novembro de 2011

Sistema Monetário

"Não é só a quantidade de dinheiro que precisa continuar crescendo, mas também a de consumidores. Consumidores que contraiam empréstimos a juros, para gerar mais dinheiro, o que obviamente é impossível num planeta finito. As pessoas são basicamente veículos para criar dinheiro que devem criar mais dinheiro para impedir que tudo desmorone, que é o que está acontecendo neste momento. Há apenas 2 coisas que alguém precisa saber sobre o sistema monetário."
Max Keiser – Financial Analyst “The Keiser Report”

Leia o texto completo e muito mais em:
http://knol.google.com/k/look-info/zeitgeist/8e41u76yg97s/1#Sistema_monet(C3)(A1)rio

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Fernando Mendes - Sorte Tem Quem Acredita Nela



Não adianta um pé de coelho
No bolso traseiro
Nem mesmo a tal ferradura
Suspensa atrás da porta
Ou um astral bem maior que
O da noite passada,
Pois toda sorte tem quem
Acredita nela
Não é preciso dizer
Que dará recompensa
Não faça isso há muitos que
Gostam de criticar
Esperam a sorte sentados sem sair
Do lugar
Mas toda sorte tem quem
Acredita nela
(Refrão)
Não adianta ir a igreja rezar e
Fazer tudo errado
Você quer a frente das coisas
Olhando de lado
O céu que te cobre não cobra a
Luz da manhã
Desperte pra vida, acredite,
A sorte é irmã

sábado, 29 de outubro de 2011

Eu espero de você...

Versos inflamados perfumados
A sutileza e a delicadeza com estilos
Que você ponha num texto todo seu coração
Vislumbrar o âmago sem atalhos ou desvios
Meu livro de cabeceira e que quando leia me dê acalanto
A mulher, a menina, a amiga na hora e dose certas
Espero compartilhamento e cumplicidade
Alguém que possa ser dona dos meus segredos!
Devaneios a esmo sem futilidades sem frivolidades...
Alguém para partilhar estas horas noturnas... rotundas...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Taiji


"Yin Yang é na Filosofia Chinesa uma representação do príncipio da dualidade de Yin e Yang, o conceito tem sua origem no Tao (ou Dao), base da filosofia e metafísica da cultura daquele país. Em chinês este conhecido símbolo que representa a integração de Yin e Yang é denominado como
"Diagrama do Tai Chi" (Taiji Tu)."

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Textos

Certa vez, alguns amigos perguntaram-me porque utilizo palavras tão difíceis!
Veja bem, se disse, quanto é 2+2?
Seria algo um tanto quanto óbvio!
Ao passo que se disser, quanto é (2+22).3 – {(V36/32-6)+23}
Desta forma, eu aguço a mente de quem tem um verdadeiro interesse e de fato busca o conhecimento, a informação e vê a beleza além do texto!
Caso contrario apenas veria o resultado e diria com desdém:
E daí!
Além do mais, jogar com as palavras, tais como, se fossem um quebra-cabeça, montar algo como uma bela pintura ou escultura. Como se fossem talvez, o mais próximo a uma obra de arte!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Eu

E

Eu

Sou

Hoje

E sempre

Gangrena

Plena, serena!

Como jato de sangue que jorra...

Nem melhor, nem pior que você.

Simplesmente eu, uma soma incessante,

De defeitos e qualidades inimagináveis...

Descubra quem puder, descubra quem quiser.

O mistério é um livro entreaberto, que ainda não foi lido.

Quem olhou o livro com desdém, não pode tirar suas conclusões!

Quem teve medo de tê-lo em suas mãos, ficou pateticamente frustrado!

Quem leu apenas o prefácio, ora bolas, não soube da história nem a metade.

Mas aquele que leu na integra, se deliciou com cada linha, chorou ou riu, ou

Apenas tomado de tédio profundo, detestou cada capítulo, porém, matou sua sede do mistério!

Eu...


A ANTI ECONOMIA

Onde entra... a questão da sobrevivência da família? Não entra. Ela precisa de dinheiro para comprar qualquer bem. Mas, uma economia não deveria lidar com necessidades humanas também? Não é essa a questão fundamental? "Necessidade" sequer está em seu dicionário. Ela é dissolvida em "desejos"... E o que é um desejo? Significa... o que a demanda monetária deseja comprar. Bem, se o foco está na demanda monetária, não tem nada a ver com necessidades, porque talvez a pessoa não tenha demanda monetária e precise desesperadamente, digamos, de água. Ou talvez a demanda monetária queira uma privada de ouro. Para onde vai tudo isso? Para a privada de ouro. Chamam isso de economia? É só pensar um pouco para ver que este é o delírio... mais bizarro da história do pensamento humano.
Dr. John McMurtry – Professor Emeritus Universty of Guelph

Quer saber mais? Acesse:
http://knol.google.com/k/look-info/zeitgeist/8e41u76yg97s/1#A_ANTI_ECONOMIA

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Lobão - Chorando No Campo




A chuva cai chorando
E o meu amor vai e vem
No céu, no chão
A rede vai e vai levando...
A noite além da noite
Me faz lembrar o que eu não vivi
Toda essa história esse segredo
Memórias num vendaval...
Pela estrada enquanto eu passo
O cinema é só ilusão
Vou chorando pelo campo
No meio do temporal... (2x)
A chuva dá saudades
De um lugar que eu nunca fui
E o vento vai soprando
Um choro tão, distante
Pela estrada enquanto eu passo
O cinema é só ilusão
Vou chorando pelo campo
No meio do temporal. (2x)
Deste temporal... (3x)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A missão

Todos temos uma missão!
Há aqueles que constroem pontes facilitando a travessia sobre os rios
Existem os ferreiros que fundem e moldam o metal
A missão em si é relativamente simples
As pessoas é que complicam este fim e se perdem no caminho
Trata-se do encontro com a felicidade, ou satisfação por intermédio da ajuda mútua.
A alegria, de fato, reside dentro de nós mesmo e somente o individuo pode fazê-la despertar
A felicidade esta nas coisas simples da vida ou da existência em si
Este estado abstrato da alma deve ser adquirido no dia a dia
Não com coisas materiais, mas sim com um simples sorriso dado ou recebido.
Deve-se aprender que até mesmo um dia nublado tem lá seus encantos.
Enfim, busque a felicidade nos detalhes
Pode parecer algo difícil no começo, mas lhe garanto, estará lá!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mais uma do tempo...

Antigamente me importava em demasia com o tempo, pois assim havia sido instruído
O tempo era o ponto chave em minha vida, ou seja, hora de acordar, hora de brincar, hora de ir para escola, e por ai a fora
E assim se perpetuou até muito tempo depois
Quando percebi que o tempo é uma mera invenção,
Uma mera convenção criada pelo homem assim como a religião e o governo.
O tempo nos dita ordens e temos que obedece-las, sobre pena de sermos castrados nos nossos mais íntimos sonhos
No entanto não é assim! Tudo são escolhas...
Você deve se regrar, é claro!
Mas não se martirizar, se deixar dominar
Deixe o tempo fluir...
Você tem um compromisso, ótimo, honre a ele
Mas caso não se sinta capaz disso então nem o assuma.
Veja bem, como estamos integrados em uma sociedade
Não podemos negar e travar uma batalha contra o tempo
Mas também não devemos ser extremistas
Atrasos fazem parte e acontecem
Às vezes você pode chegar atrasado a um compromisso por cinco minutos
E perder uma pequena ou longa viagem
Ou chegar atrasado meia ou uma hora e perder uma caminhada razoável
Veja que nestas duas hipóteses houve de fato o atraso independente da hora perdida
Ou do percurso feito.
Ai então você me diria: mas se a pessoa acordasse ou saísse bem antes do horário chegaria a tempo
Então eu lhe digo: quantas vezes você sai de casa e sabe tudo que vai lhe acontecer em seu trajeto, seja uma ida a padaria ou a um lugar distante.
Pois bem estamos passíveis aos eventos do universo, imprevistos, etc.
Então quando se atrasar não culpe ninguém, nem a si mesmo, pense que talvez aquele não fosse o momento certo daquele acontecimento, ou talvez nunca deva acontecer com você, ou ainda mais, talvez alguém que esteja precisando muitíssimo mais que você (ou seja merecedor) chegou a sua frente. Então não desanime na sua busca na sua caminhada o momento certo enfim chegará

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Estado de Alerta!

O mundo é muito cheio de detalhes
Ficar focado em apenas um ponto
Pode ser perda de tempo
No entanto, ficar disperso em diversos detalhes
Pode fazer a mente se perder
O que faze então?
O importante então seria manter-se
Atento, alerta e contemplativo
Em busca das energias
Que a natureza emana e
Resguardando-se das setas
Que a sociedade acaso
Podem nos lançar...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MERCADO - BEM VINDOS A MÁQUINA



Tudo começa com John Locke. Ele introduz o conceito de propriedade, e 3 pré-requisitos para os direitos à privacidade e à propriedade. Os 3 pré-requisitos são:


terça-feira, 16 de agosto de 2011

O caos da ordem

Em Londres, estamos perante a denúncia violenta de modelo que tem recursos para resgatar bancos, mas não os tem para uma juventude sem esperança

Os motins na Inglaterra são um perturbador sinal dos tempos. Está a ser gerado nas sociedades um combustível altamente inflamável que flui nos subterrâneos da vida coletiva sem que se dê conta.
Esse combustível é constituído pela mistura de quatro componentes: a promoção conjunta da desigualdade social e do individualismo, a mercantilização da vida individual e coletiva, a prática do racismo em nome da tolerância, o sequestro da democracia por elites privilegiadas e a consequente transformação da política em administração do roubo "legal" dos cidadãos. Cada um dos componentes tem uma contradição interna.
Quando elas se sobrepõem, qualquer incidente pode provocar uma explosão de proporções inimagináveis. Com o neoliberalismo, o aumento da desigualdade social deixou de ser um problema para passar a ser a solução.
A ostentação dos ricos transformou-se em prova do êxito de um modelo social que só deixa na miséria a maioria dos cidadãos porque estes supostamente não se esforçam o suficiente para terem êxito.
Isso só foi possível com a conversão do individualismo em valor absoluto, o qual, contraditoriamente, só pode ser vivido como utopia da igualdade, da possibilidade de todos dispensarem por igual a solidariedade social, quer como agentes dela, quer como seus beneficiários.
Para o indivíduo assim construído, a desigualdade só é um problema quando lhe é adversa; quando isso sucede, nunca é reconhecida como merecida. Por outro lado, na sociedade de consumo, os objetos de consumo deixam de satisfazer necessidades para as criar incessantemente, e o investimento pessoal neles é tão intenso quando se têm como quando não se têm.
Entre acreditar que o dinheiro medeia tudo e acreditar que tudo pode ser feito para obtê-lo vai um passo muito curto. Os poderosos dão esse passo todos os dias sem que nada lhes aconteça. Os despossuídos, que pensam que podem fazer o mesmo, acabam nas prisões.
Os distúrbios na Inglaterra começaram com uma dimensão racial. São afloramentos da sociabilidade colonial que continua a dominar as nossas sociedades, muito tempo depois de terminar o colonialismo político. Um jovem negro das nossas cidades vive cotidianamente uma suspeição social que existe independentemente do que ele ou ela seja ou faça.
Tal suspeição é tanto mais virulenta quando ocorre numa sociedade distraída pelas políticas oficiais da luta contra a discriminação e pela fachada do multiculturalismo.
O que há de comum entre os distúrbios da Inglaterra e a destruição do bem-estar dos cidadãos provocada pelas políticas de austeridade comandadas por mercados financeiros? São sinais dos limites extremos da ordem democrática.
Os jovens amotinados são criminosos, mas não estamos perante uma "criminalidade pura e simples", como afirmou o primeiro-ministro David Cameron.
Estamos perante uma denúncia política violenta de um modelo social e político que tem recursos para resgatar bancos e não os tem para resgatar a juventude de uma vida sem esperança, do pesadelo de uma educação cada vez mais cara e mais irrelevante, dados o aumento do desemprego e o completo abandono em comunidades que as políticas públicas antissociais transformaram em campos de treino da raiva, da anomia e da revolta.
Entre o poder neoliberal instalado e os amotinados urbanos há uma simetria assustadora. A indiferença social, a arrogância, a distribuição injusta dos sacrifícios estão a semear o caos, a violência e o medo, e os semeadores dirão amanhã, genuinamente ofendidos, que o que semearam nada tem a ver com o caos, a violência e o medo instalados nas ruas das nossas cidades.
BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS, sociólogo português, é diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (Portugal). É autor, entre outros livros, de "Para uma Revolução Democrática da Justiça" (Cortez, 2007).

Colapso moral

Aqueles que se veem como excluídos da sociedade não têm razão alguma para obedecer às suas normas.
Eis uma colocação trivial que qualquer habitante de metrópoles brasileiras aceitaria. Conhecemos bem tal situação social onde a exclusão e a falta de perspectiva gera a descrença (no melhor cenário) ou a violência (no pior) contra o império das normas sociais.
Muitos gostariam de chamar isso de "sociologismo vulgar", como se fosse questão de afirmar que onde há pauperização sempre haverá crime.
Talvez seja o caso de simplesmente dizer que a pauperização e o sentimento de ter sido deixado de lado pelo Estado gera, de maneira forte, a desagregação do laço social.
Quando não há nada que sirva de contrapeso a tal processo, é fácil começar a ver carros queimados, lojas quebradas e outros atos de vandalismo.
Nesse sentido, há algo de profundamente cômico em ouvir o premiê britânico, David Cameron, afirmar que a Inglaterra está vivendo um "colapso moral" e que devemos colocar os confrontos em Londres e em outras cidades na conta da ausência de valores como "espírito de equipe, decência, dever e disciplina".
Sim, as escolas e as famílias não ensinam mais esses grandes valores, mas, segundo o primeiro-ministro, em seu papel de último esteio moral da ilha, "desencorajam o trabalho" e fornecem "direitos sem responsabilidade". Por muito pouco, não fomos brindados com a ideia inovadora de que as altas taxas de desemprego eram fruto da "preguiça".
Alguém deveria ter dito a Cameron que ele não é exatamente um bom enunciador contra o colapso moral britânico, ainda mais depois de um de seus principais assessores ser pego envolvido no escândalo que expôs as relações incestuosas entre a política britânica e o magnata da mídia Rupert Murdoch.
Da mesma forma, quando seu governo destrói todo o resto de sistema público de educação e de assistência social após ter pago (com o beneplácito de seu partido) a conta de bancos responsáveis pela crise de 2008, há de se perguntar se o colapso moral vem da City ou de Tottenham.
Pelo menos Cameron mostrou o que o pensamento conservador pode nos oferecer hoje: ladainhas morais em vez de ações enérgicas contra os verdadeiros arruaceiros, ou seja, esses que operam no sistema financeiro internacional.
Enquanto isso não ocorrer, jovens roubando lojas de iPads e tênis continuarão dizendo: não aceitaremos estar fora do universo de consumo e sucesso individual que vocês mesmos inventaram. Nós entraremos nele, nem que seja saqueando.
Por isso, antes de cobrar responsabilidades de setores desfavorecidos da população, Cameron deve parar de tentar escapar de suas próprias.
VLADIMIR SAFATLE

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Eternamente

Como será
que seria ser,
este improvável ser?
E te ter a cada amanhecer
E te ver a cada resplandecer
E adentrar bem fundo em tua íris
Descobrir num ímpeto toda textura de sua cútis
E passar por tempos em ti em cada um destes detalhes sutis!

domingo, 7 de agosto de 2011

Hora certa

Sou totalmente avesso
A esse jogo de regras e conjunturas
É algo extremamente entediante
Fazer se passar por esse farsante
E como um amalgama pulsante
Dar-te um sorriso retumbante!
Então guardo pra ti todo meu silêncio
Todo este resguardo
No aguardo mesmo que tardio
Na hora precisa e correta
Quando se colocam as cartas na mesa
E derrubam-se todo o tipo de máscaras
E você totalmente nu de circunstâncias
Não poderá mais ter este ar de arrogâncias

segunda-feira, 25 de julho de 2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Estudo de Casos


"Vícios são geralmente considerados uma questão relacionada às drogas.
Mas olhando de maneira mais ampla, eu defino vício como qualquer comportamento que esteja associado à ansiedade por um alívio temporário..."

terça-feira, 5 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O passageiro

Ele era passageiro, e por isso passou.
Passou tão rápida e vertiginosamente que nem notou
Foi um processo sem dó, sem dor, apenas dormente...
E assim como ele não notou, muitos também nem notaram
E nem tomaram nota, apenas fecharam a porta.
Voltaram-se mudos e calados pra rotina e pra própria sina!
As coisas que importavam não eram importantes, estas sobreviveram
As outras entraram no eixo, no processo da engrenagem...
E ele estava ali... reciclado... feito de matéria bruta...
Estava no aguardo de outro sistema que viesse lhe digerir!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cena

Juro que queria ser falso também!
E me abster de tecer comentários,
talvez às vezes até infundados.
Mas já estou afundado
e até o pescoço tomado
deste sarcasmo profundo
Que vem e impregna o mundo
Porque não enfrentas mudo e calado
Ao invés de me vir com enfados
Cercando-me com setas por todos os lados
Crias uma cena viu e torpe em cima do seu imaginário
E quer que eu participe com arroube deste seu cenário
Horas! Porque não arrumas outro otário!

VALORES!


O que são valores?
O preço que você pode pagar em algum bem ou serviço?
Ou valores sociais e familiares que você aprende durante sua vida?
Ou ainda valores naturais que você aprende sozinho com a percepção do seu entorno?
Decida você o que são ou não valores!
Não deixem que façam isso por você, nenhum tipo de voz ou mídia...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Às vezes

Às vezes é necessário
observar-se o que se acha feio
Para descobri nele
a beleza escondida
Às vezes, por poucos minutos,
é preciso embreagar-se e
abster-se de quem quer
lhe atacar, lhe roubar a alma
furtar o seu sorriso...
e te lançar num mar de agonias!
Às vezes é necessário rever
os reveses e faze-los
jogar a nosso favor!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

No princípio

Quantas vezes ficamos do outro lado do portão
E o tempo se esvai, se vão, em vão...
Como um tufão...
E nós lá, no portão, com o coração na mão...

Quantas vezes eu morri e sobrevivi
Com essa palavra doce presa na boca: amor
Nem sabia se tinha gosto ou teor
Mas só de tê-lo era um grande ensejo, um desejo

Hoje o tenho em grandes porções
Mas aquele gosto primeiro!
Ah! Ele é simplesmente único...

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Alma de poeta

A alma de um poeta é como um imenso rio.
Tumultuoso, caudaloso.
Mata a sede de quem dele quer beber
E é atraído pelo vasto e verde mar!
A alma de um poeta não conhece obstáculos
Pactua com a tristeza para de pleno acordo
Viverem bem este relacionamento.
Mas ama de paixão a vida e tudo que ela lhe pode oferecer
A Morte?
É apenas mais uma amiga que um dia irá lhe visitar
Convidando-o para fazer uma grande jornada
Que ele de bom grado aceitará

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sentimentos

Aquelas vagas largas de azeviches
Toda vez que me sorrias, me confundias,
Enchia-me de um não sei que!
Aturdia-me em cada noite que aludias
Com o brilho de seu olhar
E eu novamente, já demente não sabia,
Que a cada dia que se ia
Uma parte de mim partia
E partia também dentro
de mim um algo mais!

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terça-feira, 19 de abril de 2011

A missão

Todos temos uma missão!
Há aqueles que constroem pontes facilitando a travessia sobre os rios
Existem os ferreiros que fundem e moldam o metal
A missão em si é relativamente simples
As pessoas é que complicam este fim e se perdem no caminho
Trata-se do encontro com a felicidade, ou satisfação por intermédio da ajuda mútua.
A alegria, de fato, reside dentro de nós mesmo e somente o individuo pode fazê-la despertar
A felicidade esta nas coisas simples da vida ou da existência em si
Este estado abstrato da alma deve ser adquirido no dia a dia
Não com coisas materiais, mas sim com um simples sorriso dado ou recebido.
Deve-se aprender que até mesmo um dia nublado tem lá seus encantos.
Enfim, busque a felicidade nos detalhes
Pode parecer algo difícil no começo, mas lhe garanto, estará lá!

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Xadrez

O cavalo parou em frente a casa
Ele deslizou pelo corredor vazio
Em busca da nobre dama!
Ela esquivou-se o que pode
De seu sedutor, uma, duas vezes...
Ele a encostou no canto e
Devorou-a toda sem pudor!
O dono da casa voltava
A passos lentos...
Já era tarde estava em xeque...
Mate!

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terça-feira, 29 de março de 2011

Ética

Este é o cúmulo da ética poética
Ela entrou na minha vida em questão de segundos
Atravessou o limiar da porta do metrô
Invadiu meus sonhos, com seus olhos grandes
e lábios carnudos, os cabelos cumpridos e negros
Tentei puxar conversar, mas no momento de arfar o ar
me engasguei com minhas palavras precocemente concebidas em meu cérebro
Desisti...
Endeusei...
Admirei!!!
O coletivo parou,
Ela saltou,
Eu fiquei,
Errei?
Continuei...
Patético e ético

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terça-feira, 22 de março de 2011

O Barco

O barco vai descendo...
Lentamente riu abaixo
Sem esforço, sem inquietação!
Sem pressa, calmo e sereno.
Flui riu abaixo ao sabor das águas do rio.
Seu encontro com o mar será inevitável.
No entanto tal encontro já foi premeditado.
Já foi sonhado, idealizado!
O barco irá enfrentar tormentas e tempestades
Poderá soçobrar acabando com tal devaneio.
No entanto, só o barco saberá o sabor que é
Encontrar e sentir o mar
Terá a certeza de que presenciou que sentiu e que compartilhou
Com uma das mais belas existências da natureza!
Fundirá seu próprio ser com tão forte elemento
E que aqueles que ficaram a margem do rio,
Jamais saberão ou sonharão tais efeitos
Continuaram vivendo suas vidas cotidianas e sem graça...

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segunda-feira, 14 de março de 2011

Segredo

Não existem segredos a dois
Porque o outro sempre conta depois
Não existem segredos a esmo
Observe a si mesmo
O segredo deve ser um pacto e ficar onde nasceu
Velado e cercado dentro do seu próprio eu
O segredo é uma fração
Nasce na mente, desenvolve no coração e depois vira ação



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quarta-feira, 9 de março de 2011

Falsidade

Porque você insiste e alimenta meus “ais”?
Nesta doutrina rotina de coisas vis e banais!
O sorriso falso de embuste querendo coisas a mais...
Pensam que enganam com seus ardis de formas sutis
Como quem sugam sem dó e sem pena as forças vitais

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tempo

E eu queria dizer mais
Mas o relógio me cobrou o tempo
E eu sem ter com que barganhar
Fique atônito e tonto neste meu pensamento
E o relógio me fitou. Demonstrou sentimento?
Nem...
Eram olhos de desapego... De indiferença...
E isso me doeu, me calou fundo
E me ajudou a firmar o que penso do mundo
Que o mundo sim é razoável nas suas indas e vindas.
Na beleza magnífica da natureza que a envolve
E que torpe foi aquele que te criou tempo
E que nos deixa alento!
Como crianças ao vento que perdem o talento.
Em busca das horas que vagam lentamente ao fim inevitável...

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mascaras

As pessoas usam mascaras
E eu nunca vou saber realmente
qual a verdadeira face delas
Apenas imagino, mentalizo...
Convivo dia a dia... siso
Visualizo cada sorriso!
Na esperança do desabrochar da criança
Onde não serão mais necessários o uso de mascaras...

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Biquini Cavadão - Vento ventania (Elemento Ar)

Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....
Vento, ventania
Me leve para
As bordas do céu
Pois vou puxar
As barbas de Deus
Vento, ventania
Me leve prá onde
Nasce a chuva
Prá lá de onde
O vento faz a curva...
Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos...

Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero juntar-me a você
E carregar
Os balões pro mar
Quero enrolar
As pipas nos fios
Mandar meus beijos
Pelo ar...

Vento, ventania
Me leve prá qualquer lugar
Me leve para
Qualquer canto do mundo
Ásia, europa, américa...

Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....

Vento, ventania
Me leve para
As bordas do céu
Pois vou puxar
As barbas de Deus...
Vento, ventania
Me leve para
Os quatro cantos do mundo
Me leve prá qualquer lugar
Hum! Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos...
Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero mover
As pás dos moinhos
E abrandar o calor do sol
Quero emaranhar
O cabelo da menina
Mandar meus beijos pelo ar...

Vento, ventania
Me leve prá qualquer lugar
Me leve para
Qualquer canto do mundo
Ásia, europa, américa...

Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....

Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos
Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero juntar-me a você
E carregar os balões pro mar
Quero enrolar as pipas nos fios
Mandar meus beijos pelo ar
Vento, ventania
Agora que estou solto na vida
Me leve prá qualquer lugar
Me leve mas não me faça voltar...

Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....
Me leve mas não me faça voltar...(2x)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Luz do Sol - Caetano Veloso (Elemento Fogo)

Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em ver denovo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz...

Céu azul
Que venha até
Onde os pés
Tocam a terra
E a terra inspira
E exala seus azuis...

Reza, reza o rio
Córrego pro rio
Rio pro mar
Reza correnteza
Roça a beira
A doura areia...

Marcha um homem
Sobre o chão
Leva no coração
Uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão
Da infinita beleza...

Finda por ferir com a mão
Essa delicadeza
A coisa mais querida
A glória, da vida...

Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em ver de novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz...

Reza, reza o rio
Córrego pro rio
Rio pro mar
Reza correnteza
Roça a beira
A doura areia...

Marcha um homem
Sobre o chão
Leva no coração
Uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão
Da infinita beleza...

Finda por ferir com a mão
Essa delicadeza
A coisa mais querida
A glória, da vida...

Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em ver de novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Sal da Terra - Beto Guedes (Elemento Terra)

Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão, da nossa casa
Bem que tá na hora de arrumar...

Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo
Prá banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver...

A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da...

Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã

Canta!
Leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã...

Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Prá melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois...

Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor
O sal da terra

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Bem Leve - Marisa Monte (Elemento Madeira)

Bem leve leve, releve,
Quem pouse a pele em cima de madeira
Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira
Mas breve breve, revele
Vele, vele quem pese, dos pés à caveira
Dali da beira uma palavra cai no chão, caixão
Dessa maneira,
Uma palavra de madeira em cada mão,
Imbuia, Cerejeira

Bem leve leve, releve,
Quem pouse a pele em cima de madeira
Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira
Mas breve breve, revele
Vele vele quem pese dos pés à caveira

Jacarandá, Peroba, Pinho, Jatobá, Cabreúva, Garapera

Uma palavra de madeira cai no chão
Caixão, dessa maneira

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Planeta Água - Guilherme Arantes (Elemento Água)

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...

Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Embuste

A pior mentira é quando se afirma
o errado transformando-o em certeza.
Monótono e maleável intendiante
sua hipocrisia afável e delirante!
Que quando fala nem altera o semblante:
sorri, discursa e gesticula de forma incessante
De um jeito que o público ele engana mediante
sua fala, mansa, segura e elegante!
Mas todo este falsete que ele encena de forma arrogante
não seduz nem induz aquele que pensa e analisa este rompante!

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nota zero

SÃO PAULO - As trapalhadas e a sucessão de falhas que cercam a seleção para as universidades de forma alguma representam um raio em céu azul. Como tantos outros órgãos da administração brasileira, o Inep é mais uma vítima da transformação de repartições públicas em objeto de negociatas políticas e conveniências partidárias.
Os fatos vêm de longe. No final de 2005, o governo Lula ainda não completara três anos, mas o instituto emplacava seu quarto presidente sob a nova administração (hoje já se perdeu a conta de quantos ocuparam a cadeira até agora). Naquela época, um diretor demissionário reclamava nesta mesma Folha do fatiamento da instituição.
"O coordenador do centro de informação e biblioteca do Inep [...] está lá porque é irmão de um político de Brasília. [....] Na minha diretoria, fui obrigado a engolir uma professora de educação física [num cargo que] exige conhecimento de estatística e psicometria." E assinalava que até a sogra de Lindberg Farias, então prefeito de Nova Iguaçu, tinha assento na diretoria.
Pelo andar da carruagem, de lá para cá, quase nada mudou em termos de gestão. Apenas a obsessão pelo amadorismo explica a natureza e a profusão de erros no Enem e no Sisu. Sem saber direito o que falar, o MEC busca refúgio nos grandes números. Em sua defesa, argumenta que, estatisticamente, a quantidade de ocorrências é pequena face ao gigantismo dos exames.
Socialmente falando, o prejuízo não se mede desta forma. Cada estudante atingido pela incúria oficial tem todo o direito de apontar 100% de incompetência. É ele que terá perdido um ano ou mais de sua vida por causa de problemas perfeitamente evitáveis.
Em vez de recorrer ao STJ para impedir contestação nos tribunais, o MEC faria melhor se garantisse a todo e qualquer prejudicado o direito a um exame imparcial. E agisse, por exemplo, com a eficiência da Receita Federal quando avança sobre o bolso dos contribuintes.
RICARDO MELO

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Recordações

Estava perdido nos meus pensamentos
Tropeçando sobre minhas lembranças
Revivi seus rostos, seus sorrisos!
Nossas várias andanças
Sopro de esperança!
Olhei e vi as diversas pegadas
Esparsas que divaguei por ai!
Errante, caminhante,
Parceiro de ti!
E hoje, só me resta,
Esta simples aresta
Das memórias que vivi...

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