quinta-feira, 26 de maio de 2011

No princípio

Quantas vezes ficamos do outro lado do portão
E o tempo se esvai, se vão, em vão...
Como um tufão...
E nós lá, no portão, com o coração na mão...

Quantas vezes eu morri e sobrevivi
Com essa palavra doce presa na boca: amor
Nem sabia se tinha gosto ou teor
Mas só de tê-lo era um grande ensejo, um desejo

Hoje o tenho em grandes porções
Mas aquele gosto primeiro!
Ah! Ele é simplesmente único...

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Alma de poeta

A alma de um poeta é como um imenso rio.
Tumultuoso, caudaloso.
Mata a sede de quem dele quer beber
E é atraído pelo vasto e verde mar!
A alma de um poeta não conhece obstáculos
Pactua com a tristeza para de pleno acordo
Viverem bem este relacionamento.
Mas ama de paixão a vida e tudo que ela lhe pode oferecer
A Morte?
É apenas mais uma amiga que um dia irá lhe visitar
Convidando-o para fazer uma grande jornada
Que ele de bom grado aceitará

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sentimentos

Aquelas vagas largas de azeviches
Toda vez que me sorrias, me confundias,
Enchia-me de um não sei que!
Aturdia-me em cada noite que aludias
Com o brilho de seu olhar
E eu novamente, já demente não sabia,
Que a cada dia que se ia
Uma parte de mim partia
E partia também dentro
de mim um algo mais!

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