domingo, 21 de março de 2021

O PODER DOS SÍMBOLOS VIII - TRIQUETRA


Triquetra, por vezes chamada de triqueta, em latim triquætra, é um símbolo celta formado por três arcos interligados, também é similar a um tríscele e pode ser interpretada como uma representação do Infinito nas três dimensões ou a eternidade, ou ainda, a trindade, a eternidade e a unidade.

Originário das tradições celtas, representa as três faces da Grande Mãe, a energia criadora do universo, cujas três faces são a Virgem, a Mãe e a Anciã. Era um símbolo muito comum na civilização celta devido o seu enorme poder de proteção. Encontrado inscrito em pedras, capacetes e armaduras de guerra, era interpretado como a interconexão e interpenetração dos níveis Físico, Mental e Espiritual.

O círculo no meio, assim como no pentagrama, representa a perfeição e a precisão.

Para ler mais:

domingo, 14 de março de 2021

ICHING - 12. PI / ESTAGNAÇÃO


Acima CH’IEN, O CRIATIVO, CÉU.
Abaixo K’UN, O RECEPTIVO, TERRA.

Este hexagrama é o oposto do precedente. O céu está acima, retirando-se cada vez mais, enquanto a terra abaixo mergulha nas profundezas. Os poderes criadores estão dissociados. É a época da estagnação e do declínio. Esse hexagrama é atribuído ao sétimo mês (agosto-setembro)l5, quando o ano já ultrapassou seu zênite e o declínio outonal advém.

JULGAMENTO
ESTAGNAÇÃO. Homens maus não favorecem a perseverança do homem superior.
O grande parte, o pequeno se aproxima.

Céu e terra estão dissociados, e todas as coisas tornam-se entorpecidas. O que está acima não se relaciona com o que está abaixo e na terra prevalece a confusão e a desordem. O poder da escuridão está no interior e o poder da luz, no exterior. A fraqueza está no interior, a rigidez, no exterior. Os inferiores estão no interior, os homens superiores estão no exterior. O caminho dos homens inferiores está em ascensão, o caminho dos homens superiores, em declínio. Porém os homens superiores não se deixam afastar de seus princípios. Mesmo quando não podem exercer influência, permanecem leais a seus princípios e retiram-se para a reclusão.

IMAGEM
Céu e terra não se unem: a imagem da ESTAGNAÇÃO. Assim o homem superior recolhe-se a seu valor interno de modo a evitar dificuldades.

Para ler mais:

NOTA: 
Somos totalmente avessos a adivinhações e previsões astrológicas. Acreditamos que nosso futuro e as coisas que virão, cabem somente ao Pai Eterno. Pois qualquer tipo de adivinhação, foge ao caráter do livre arbítrio. Transcrevemos estas partes dos texto, para sermos fieis ao original, e também em respeito à fé alheia. Ainda iremos comentar vários pontos do Iching.







sexta-feira, 12 de março de 2021

Ponto de Vista


É totalmente errado se dizer:
Hoje vai fazer um mal tempo
Pois não é pelo fato de o clima não lhe agradar
Que ele seja mal
Há a necessidade de que fique frio
Para a Terra não superaquecer
Deve se chover,
Para umedecer esta mesma Terra
E saciar a sede dos seres viventes
Então pensem duas vezes
Antes de dizer algo negativo
Sobre a natureza que lhe sustenta

domingo, 7 de março de 2021

GITA – CAPITULO 3 SLOKA 21 a 30


Sloka 21
Sem dúvida, as pessoas ordinárias atuam do mesmo modo que uma pessoa exaltada. Qualquer regra que uma pessoa exaltada estabeleça, estas pessoas o seguirão.

Sloka 22
Oh! Partha! Para mim, não há nenhum dever prescrito, pois não há nada inalcançável pra mim nos três mundos. Mas até mesmo eu estou ocupado na execução dos deveres prescritos.

Bhavanuvada
Sri Bhagavan se exibe como exemplo para instruir o povo comum neste e nos próximos versos.

Para ler mais:
https://projetoalquimia.wordpress.com/2018/05/05/gita/#cap_3-sloka_21-22-23-24-25


A mitologia Hindu é provavelmente uma das mais antigas mitologias do mundo. Seus primeiros mitos nasceram numa região conhecida como Vale do Indo (no atual Paquistão). O panteão hindu constitui uma tentativa formidável de criar máscaras pelas quais o ser humano tenta falar dos seus sonhos e medos.

A mitologia hindu inicia com o imanifestado (Adinatha), que se manifesta na trimúrti: Brahma, Vishnu e Shiva, unidade na pluralidade.

Na mitologia hindu, incluem-se todas as possibilidades: deuses, semideuses, seres celestiais, anjos, demônios e vampiros, cujas sagas e peripécias serviram desde a antiguidade para alimentar o imaginário e os ideais do ser humano.

Estatua de Shiva.

Apesar desta inegável multiplicidade, o hinduísmo não é tão politeísta quanto aparenta; tirar essa conclusão seria tão leviano como concluir, olhando para o santoral cristão, que o cristianismo é politeísta.

O hinduísmo, tem uma base filosófica dividida em darsanas (pontos de vista), mas o ponto onde termina a lógica e começa o imaginário é de difícil determinação.

“Armas não conseguem cortá-lo, fogo não pode queimá-lo, água não consegue molhá-lo, ventos não podem secá-lo... Ele é eterno e tudo permeia, sutil, imóvel e sempre o mesmo.

— Bagavadguitá, II:23-24”

A mitologia hindu nem sempre tem uma estrutura consistente e monolítica. O mesmo mito normalmente aparece em várias versões e pode ser representado de forma diferente nas tradições sócio-religiosas. Observou-se também que esses mitos foram modificados por várias escolas filosóficas ao longo do tempo, especialmente na tradição hindu. Esses mitos têm um significado mais profundo, muitas vezes simbólico, e receberam uma gama complexa de interpretações.

Dada essa gama de informações. Devemo-nos colocarmos sempre na posição do povo em questão, sobre suas crenças. Pois fazer um julgamento é sempre algo fácil. Devemos imaginar que todas essas religiões e crenças nasceram a milênios atrás, quando o conhecimento e mentalidade humana eram ainda jovens, no entanto, eles tinham uma ligação muito maior com o espiritual, do que temos hoje em dia, ou seja, uma percepção muito mais ampla de se sentir o poder da natureza e seu criado. Mesmo não sabendo seu nome ou tendo o visto frente à frente (podemos observar isso em diversas religiões). Acabando por denominar as forças da natureza, como sendo estas emanações, o que de uma certa forma não é tão errado.

No texto de Guita podemos assimilar diversas sabedorias se estivermos abertos e atentos a isso, sem nenhum poder de recriminação ou fanatismo. Resumindo é a mesma Lei de sempre: para termos algo, em troca devemos doar algo. Não adianta apenas queremos para nós mesmo o tempo todo, se queremos algo da Terra (o pão), devemos doar a Terra, adubo o fruto. Isso é um termo de sacrifício dar uma parte para receber em troca. Isso deve ser algo automático e não uma punição ou obrigação. Você quer a presença de Deus, mais não é capaz de olhar o semelhante que está a seu lado. Pense nisso!!!

Projeto Alquimia