domingo, 26 de abril de 2015

O PODER DOS SÍMBOLOS III - ALQUIMIA EM MOVIMENTO


            ALQUIMIA EM MOVIMENTO

            Apresenta-se “O Selo de Salomão”, o que permite nomear os quatro Elementos Alquímicos fundamentais e as quatro qualidades fundamentais da matéria. “O Selo de Salomão” permite, ainda, exprimir correspondências entre os Elementos e as qualidades, os metais, os planetas, os humores e assim por diante. O selo salomônico funde os princípios masculino e feminino, o Enxofre e o Mercúrio e simboliza, então, o matrimónio alquímico ou a feitura da Obra. A tríade alma, espírito e corpo completa-se com a junção do Sal. 

            A alquimia é como a pré-história da ciência e/ou como pecado original. Um projeto de investigação prático de transmutação de matéria vil em ouro, com a sua correspondente herança material, no primeiro caso; uma manifestação que animou a ciência, onde nem falta a árvore, nem a maça, nem a serpente.

            Refere-se Gaston Bachelard e a sua análise do imaginário, enraizada nos Elementos: o reino do onírismo é inaugurado e assegurado pela alquimia das metamorfoses.

            Refere-se Lima de Freitas, o mestre pintor do Imaginal, através da sua obra e do seu múltiplo significado.

Para ler mais:
https://projetoalquimia.wordpress.com/2014/11/09/o-poder-dos-simbolos-iii/#movimento

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Violação


Agredirão a casa tua
Feriram-te a bunda...
E a carne crua!
O cidadão mui respeitoso
A quem estendem a mão
Vil ladrão de corpos...
Mas não te oprimas!
Pois a alma que mora na casa tua
Esta livre e protegida pelo Pai
Não te provoques torturas!
Nem tão pouco busca o fim de sua existência!
Pois de fato a sua essência é o que vale...
Nem busque a vingança ou opressão,
Para que não se tornes o mesmo nesta dança,
De matança de corpos...

domingo, 5 de abril de 2015

Hoje no Clube do Livro: - Reflexões (2ªed)


Reflexão

Escrevo bem mais que palavras!
Escrevo sentimentos, escrevo emoções.
Não escrevo para causar sensacionalismo, por exibicionismo.
Escrevo para causar o pensar...
Não sou destes que escreve
Impensado, insensato! Isso jamais!
Mas se não consigo te alcançar com palavras
É porque realmente não me entendes.
Se entenderes, tem medo ou receio de aprofundares no desconhecido ou mais ainda, porque não te tenho valia.
É certo que o eterno é fato
E o cuidado e atenção mantêm a chama acesa por tempo duradouro
A chama que aquece é a mesma que queima, basta, no entanto dosar de sua quantidade para usufruir de seus benefícios

Projeto Alquimia

Para baixar:
https://www.facebook.com/pages/Clube-do-Livro/485291731525617

sábado, 4 de abril de 2015

Geoffrey Hodson - O Reino dos Deuses


"O globo é um ser vivo, com poder, vida e consciência encarnados. A Terra respira. Seu coração bate. É o corpo de um Deus que é o Espírito da Terra. Os rios são como seus nervos, os oceanos grandes centros nervosos. As montanhas são as estruturas mais densas do gigante, cuja forma é o campo evolucionário do homem, e cuja vida interna e
energias potentes são a moradia permanente dos Deuses”. "O contato do homem moderno com a natureza é quase que exclusivamente através da ação e de seus sentidos exteriores. Pouquíssimos, dentre seus devotos humanos, se assemelham a ela em placidez, com os sentidos externos quietos e o interno desperto. Poucos são, pois, os que
descobrem a Deusa atrás de seu véu terreno”.

"Há uma valor na vida ativa, um poder e beleza no garbo externo da Natureza. Um poder muito maior e uma beleza muito mais profunda jazem sob seu véu, que só pode ser descerrado pela silenciosa contemplação de sua vida oculta”.

"O coração da Natureza, a não ser sua pulsação rítmica, permanece em silêncio. O devoto no santuário da Natureza deve aproximar-se de seu altar reverentemente e com mente tranqüila, se deseja perceber o pulsar de seu coração e conhecer o poder dentro da forma”.

"Existe a entrada para seu templo, e há de ser encontrada em cada forma natural. A contemplação de uma simples flor pode levar o buscador a ingressar. Uma planta exibindo a simetria da Natureza, uma árvore, uma cadeia de montanhas, um pico isolado, uma correnteza de rio, uma cascata atraente, cada um e todos eles propiciarão à alma contemplativa do homem, uma entrada no reino do Real, onde mora o Eu da Natureza”.

"É na contemplação das formas exteriores da Natureza que se deve aproximar da entrada do seu templo.

Auto-identificação com a sua Vida interior, profunda resposta à sua beleza exterior ou interior - eis os meios para ingressar no seu recôndito santuário”.

"Dentro, aguardam os Altos Deuses, os Seres atemporais, os perpétuos Sacerdotes, que oficiam durante todo o Dia criador dentro do templo, que é o mundo natural”.
"Poucos, demasiado poucos, encontram a entrada, depois que a Grécia se tornou uma ruína e Roma caiu em decadência. Os gregos da antigüidade viveram na simplicidade. As complexidades ainda não tinham aparecido. O caráter humano era reto, a vida humana simples, e as mentes humanas, se um tanto primitivas, eram sintonizadas com a
Alma universal”.

"A roda gira. Os dias áureos retornam. A Natureza apela novamente para o homem que, se ouve, empenha-se em responder. O homem atravessou o ciclo de trevas, que se seguiu à queda de Roma. Contudo, envolvido em crescentes complexidades, ele perdeu o seu contato com a vida interna da Natureza. Para recuperá-lo, tem que pôr de lado tudo o que embote os sentidos, tudo o que é grosseiro, tudo o que é impuro e toda a indulgência. Deve aproximar-se do divino coração da Vida em silenciosa contemplação e com inteira sinceridade; só assim se pode encontrar esse coração."

Geoffrey Hodson - O Reino dos Deuses, pág 83,84.

Nota: Estou lendo este livro e me parece bastante profundo! Logo estrei disponibilizando para download no Clube do Livro. É um livro que, assim como todos os que transmitem algum tipo de conhecimento, deve se ler com certa responsabilidade e imparcialidade. Ao meu ver, o termo "Deuses", é muito amplo e por assim dizer muito perigoso, prefiro o termo "Energias", mantendo assim o termo "Deus", para o nosso digníssimo e altíssimo Pai Eterno, o que mesmo assim não tiraria as demais funções destas ditas energias, sejam anjos ou o nome o qual preferirem dar. No livro aparecem muitas referências a doendes, fadas, gnomos, etc. Enfim cada civilização pode denominar estas entidades ou energias da forma como bem entenderem. A minha crença vai naquilo que meus olhos vem, ou que minha alma sente ou presente. As coisas que não posso provar ou demostrar aos meus queridos leitores peço vos que apensa respeitem os escritos, não precisam acreditar veementemente, visto que só os tolos acreditam em tudo o que lhes é dito, seguem as cegas, não questionam. Aqueles que tiverem a curiosidade, que busquem a verdade com cautela e orientação do Pai Eterno, pois somente ele pode lhes dar a direção, e lhes colocar a estrada a sua frente, creiam nele com fé. Um livro deve ser uma ferramenta de orientação, leiam com calma, vejam além das linhas, deixem vos inspirar