7 - NOSSAS PERCEPÇÕES
Quando
realizamos um trabalho específico, gradualmente desenvolvemos uma compreensão
especial sobre os objetos e a linguagem que o envolve. Por conseguinte, não há
nada no mundo que não possamos começar a experimentar como resultado de um
hábito, mesmo sem entender previamente o objeto em particular.
Porém,
operamos sob uma limitação fundamental de nossa percepção e entendimento:
sentimo-nos separados do objeto percebido. Há alguém que percebe, e há um
objeto percebido por esse alguém. Similarmente, existe a pessoa que compreende
e, separadamente, o objeto de sua compreensão. Certo contato entre quem percebe
e o objeto da percepção é necessário para que ocorra o processo da percepção:
uma ligação, algo que uma a amos, algo que tenham em comum durante a percepção.
Podemos captar todo nosso eterno somente por meio de nossa percepção. O que
percebemos é considerado informação veraz e confiável.(...)
8 – A ESTRUTURA DA ESPIRITUALIDADE
Os desejos de uma pessoa, como dissemos, chamam-se vasos, os quais podem ser de luz espiritual ou prazer. Porém, em essência, os desejos de uma pessoa devem ser similares às qualidades da luz espiritual. Do contrário, a luz não poderá penetrar a pessoa, segundo a Lei de Equivalência da Forma dos Objetos Espirituais.
A atividade dos objetos espirituais – sejam próximos ou distantes, ou se fundindo e se unificando – sempre se baseia no princípio de semelhança das propriedades. (...)
8.1 – FALSOS PRAZERES
Os prazeres de nosso mundo, tal como são vistos pela sociedade, podem ser divididos em muitos tipos: os símbolos de status (riqueza, fama), os de família (naturais), os criminais (aqueles experimentados às expensas da vida dos outros), os ilegais (experimentados a expensas da propriedade dos outros), os amorosos (românticos) e mais. Todos eles são entendidos pela sociedade, apesar de alguns serem condenados e castigados.
Existe, porém, um certo tipo de prazer, inaceitável em qualquer tipo de sociedade, e que sempre gera protestos. Faz com que sejam gastas enormes somas na tentativa de combatê-los, apesar de o prejuízo causado à sociedade ser, para alguns, talvez, o mais insignificantes. (...)
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