segunda-feira, 30 de abril de 2012

CABALA - 1.2 – FÉ ACIMA DA RAZÃO




                 1.2 – FÉ ACIMA DA RAZÃO

                 Não existe um limite que separe nosso mundo do divino, do mundo espiritual. Mas, devido ao fato de o mundo espiritual, de acordo com suas características, ser um antimundo, ele está situado tão longe de nossa percepção que, a partir do momento em que chegamos a ele, esquecemos completamente tudo acerca de nossa anticondição passada.

                 Naturalmente, a única maneira de os seres humanos perceberem esse antimundo é adquirindo sua essência, seu raciocínio e suas qualidades. Como deveríamos alterar nossa natureza presente, a fim de adquirir uma completamente contrária?

                 A lei básica do mundo espiritual resume-se em duas palavras: altruísmo absoluto.

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sábado, 28 de abril de 2012

Destino

O destino bateu a sua porta
Você olhou pelo olho mágico
Então o encanto se fez
E num canto dos seus lábios
O sorriso nasceu!
Abriste a porta sem cuidados
E convidaste a nobre visita a entrar
Ela entrou, e de visita se fez presente
A cada dia, rotineiramente
E você feliz...
Como criança que ganha um presente!
Mas o destino aos poucos foi ficando
E se tornando meio amargo
E perdendo o gosto dos primeiros dias
E você já nem tão atenciosa,
Tornou-se pior, pretensiosa
Entrava e saia de casa toda ansiosa
Que nem mais para o destino cabia
E ele lá, sentando e só
Triste penumbra entregue ao pó
E foi que num dia destes entra e sai
Você notou que quem estava só era você
Então você sentou ali, onde por muito tempo
Se sentou ao seu lado, seu belo destino
E chorou compulsivamente recordando
O dia em que encontrará o destino
E o quanto foram felizes...
Você já havia esquecido... Uma pena
E o que sobrou foi somente esta cena!

terça-feira, 17 de abril de 2012



"No decorrer da história, quantos indivíduos estiveram disposto a sofrer e a suportar dor, para alcançar a sabedoria superior e conquistar a elevação espiritual? Quantos deles se submeteram voluntariamente às agonias insuportável pelo bem de encontrar pelo menos uma gota de percepção e entendimento espirituais da força superior, em favor da unificação com o Criador e para Seu servidor?

Apesar de tudo, a maioria dos homens continuou vivendo suas vidas, sem nunca ter recebido resposta alguma, e sem nenhuma conquista visível. Foram-se deste mundo sem nada, assim como vieram para ele.

Por que o Criador ignorou suas orações? Por que Ele se afastou deles e fez vista grossa a seus sofrimentos?"


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Cabala - Perceber o Criador



1 – PERCEBER O CRIADOR

                Gerações vêm e vão, mas cada uma delas e cada indivíduo se fazem a mesma pergunta acerca do propósito da vida. Isso acontece em especial em especial nos tempos de guerra, de sofrimento global, e durante períodos de desgraça pelos quais cada um de nós passa em algum momento da vida.

                Qual é o propósito da vida que tanto valorizamos? E a ausência de sofrimento, não deveria ela ser considerada felicidade?

                 Para saber mais acesse:

A antiga namorada

RIO DE JANEIRO - O cantor Jorge Goulart, que morreu no dia 17 último, aos 86 anos, foi, em todos os sentidos, uma grande voz da música brasileira: cheia, robusta, sonora. Um tenor para grandes distâncias, como mostrava ao cantar "A Voz do Morro" ("Eu sou o samba/ A voz do morro sou eu mesmo, sim senhor...", de Zé Kéti), mas que podia reduzir-se a uma suave brisa, quando uma canção como "Laura" o exigia ("Laura, um sorriso de criança/ Laura, nos cabelos uma flor...", de Braguinha e Alcyr Pires Vermelho). Jorge era forte também no Carnaval. Lançou desde "Balzaquiana" ("Papai Balzac já dizia/ Paris inteira repetia/ Balzac tirou na pinta/ Mulher, só depois dos 30", de Wilson Batista e Nássara), em 1949, até "Cabeleira do Zezé" e "Joga a Chave, Meu Amor", ambas de João Roberto Kelly com parceiros, em 1965. No chamado tríduo, ia para a avenida puxar o samba do Império Serrano. Já sua mulher, Nora Ney, era a cantora da noite por excelência, quase uma "diseuse", dona de "Ninguém me Ama" e de fino repertório. Filiado ao Partidão, Jorge foi demitido da rádio Nacional em 1964. Mas o pior foi nos anos 90: um câncer destruiu suas cordas vocais, obrigando-o a falar por um aparelho ligado à laringe. Um golpe duríssimo para alguém com a sua exuberância vocal. Mesmo assim, não perdeu o humor. Só falei com ele uma vez. Mas bastou para que me contasse, às gargalhadas, sobre a moça que acabara de ver na rua, em Copacabana, e que lhe lembrou uma antiga namorada. Cheio de dedos, ele a abordou: "Minha filha, desculpe a liberdade, mas você me recorda alguém que...". A garota o interrompeu: "Eu sei. O senhor é o Jorge Goulart. Suas fotos estão por toda parte lá em casa". Jorge se empolgou: "Exatamente! Imagino que a pessoa que eu namorei seja... a sua avó, não?". E a garota, sem vacilar: "Não. Bisavó!"
Ruy Castro

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Momentos...


Tinham dias que eram noites
Escuras e devastadoras!
Em que o fantasma de suas lembranças
Eram esmagadoras e devoradoras
Mastigavam e esmigalhavam meu coração sem dó
Tinham dias que se arrastavam lentamente
Como um doente demente
Carente e já latente
De um sorriso seu
Tem noites que eram como dias
Quentes ou amenas
De carícias apenas
Onde sua voz perpetua e emana
E a manhã nasce...
Sem razão de ser...
Nem dia nem anoitecer...
Apenas um sonho de alvorecer...