domingo, 19 de novembro de 2017

O PODER DOS SÍMBOLOS V - SAMSARA


Samsara (sânscrito-devanagari: संसार: , perambulação) pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos.

Na maioria das tradições filosóficas da Índia, incluindo o Hinduísmo, o Budismo e o Jainismo, o ciclo de morte e renascimento é encarado como um fato natural. Esses sistemas diferem, entretanto, na terminologia com que descrevem o processo e na forma como o interpretam. A maioria das tradições observa o Samsara de forma negativa, uma condição a ser superada. Por exemplo, na escola Advaita de Vedanta hindu, o Samsara é visto como a ignorância do verdadeiro eu, Brahman, e sua alma é levada a crer na realidade do mundo temporal e fenomenal.

Samsara no Budismo Tibetano
Samsara como metáfora psicológica
Roda do Samsara
Descrição da Samsara
A ilusão da vida e a roda do samsara
Textos Diversos

Para ler mais:

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Hoje no Clube do Livro: Pistis Sophia


PREFÁCIO

Com o objetivo de facilitar o entendimento e a interpretação dos ensinamentos do Mestre, houve a preocupação de expressar-se o espírito do texto sem o apego estrito à sua forma. Por isto, para facilitar a leitura, foram introduzidas algumas simplificações editoriais. Por exemplo, foi eliminada a expressão arcaica ‘E aconteceu que quando’, usada no início de vários parágrafos introduzindo as palavras de Jesus e dos discípulos. Frases com expressões repetitivas, por exemplo: ‘Este mistério sabe porque o sol surgiu e este mistério sabe porque a lua surgiu’ foram unificadas: ‘Este mistério sabe porque o sol e a lua surgiram’.

Um aspecto peculiar e inovador desta versão, é a inclusão de elementos facilitadores ao entendimento do leitor, na “Introdução” e no próprio texto, aí por meio de notas de rodapé, que oferecem interpretações de vários termos técnicos e de expressões mais veladas. Parte destas notas foram retiradas de comentários feitos ao texto por Helena P. Blavatsky em anotações publicadas em seus Collected Writings, volume XIII; estas notas de Blavatsky aparecem com a notação: (HPB). As outras foram introduzidas pelo tradutor e, portanto, não têm indicação específica de fonte. Espera-se que estas notas explicativas permitam ao estudante dedicado avançar com mais facilidade em seu estudo interpretativo e vivencial deste clássico dos ensinamentos esotéricos de Jesus. Um quadro e duas notas mais extensas de HPB foram incluídos como anexos, bem como a introdução de Mead à sua tradução para o inglês, uma bibliografia e uma apresentação sumária do escopo da gematria (numerologia) como instrumento para a interpretação do texto de P.S. 

Este livro, como todo verdadeiro trabalho esotérico, é o resultado de um esforço grupal, com diversas pessoas contribuindo, de uma forma ou outra, para a interpretação do texto e a melhoria de sua apresentação. Dentre estas destaca-se meu bom amigo Edilson A. Pedrosa, revisor da obra, incansável perfeccionista, virtual co-autor do trabalho, e também Alfredo Puig, Regis Alves de Souza
e Marly Ponce Branco. Como todo trabalho esotérico apresenta vários véus, e sua interpretação só amadurece após repetidas tentativas de estudo e meditação sobre o texto, estamos conscientes de que os comentários sugeridos na introdução e nas notas ao texto são apenas de caráter preliminar, devendo ser revisados por ocasião de uma futura reedição. Assim, convidamos os estudiosos que porventura tenham algo a acrescentar ou modificar na obra atual a enviar seus comentários, críticas e sugestões para o autor destas linhas, a cargo da editora.

O estudo da obra poderá ser facilitado se o leitor: iniciar com um recolhimento interior procurando entrar em sintonia com o Mestre; tiver em mente que cada personagem da estória representa um aspecto da constituição do homem e que cada plano é um reflexo do plano que lhe é superior; levar em conta que a estória é contada do ponto de vista espiritual da alma e não da personalidade e, portanto, extrapola as limitações do tempo (é atemporal); e fizer referência ao Esquema Cosmológico de Pistis Sophia apresentado na Introdução, para localizar a posição hierárquica dos personagens da estória.

Devemos lembrar que uma importante virtude do verdadeiro discípulo é a determinação, como bem o demonstra a heroína de nossa estória. Assim, o estudante de Pistis Sophia não deve desanimar, principalmente nas primeiras vinte ou trinta páginas que parecem ser (propositadamente) as mais difíceis. Aqueles que persistirem verão que, ao longo do texto, a mensagem de Jesus começará a falar silenciosamente em seu coração, com seu ‘Ser de Luz’, e uma compreensão transformadora passará a agir em seu interior.
Brasília, 1997
Raul Branco
Para baixar:

domingo, 12 de novembro de 2017

CABALA - 17-FUNDIR-SE COM O CRIADOR


A Cabala chama-se a ciência do oculto porque revela a quem a estuda o que estava previamente escondido. A imagem verdadeira da existência é revelada apenas a quem a capta, como está escrito no poema do Rabino Ashlag:

A milagrosa verdade irradiará
E a boda proferirá somente essa verdade,
E tudo o que será revelado confidencialmente
Você o verá, e ninguém mais!

A Cabala é o ensinamento do secreto, visto que se oculta do leitor comum e vai se revelando somente sob condições muito especiais. Aqueles que a estudarem verão que gradualmente esses segredos irão aparecendo dos próprios ensinamentos, junto com uma orientação especial que dirige os desejos e os pensamentos do leitor.

Somente aqueles para quem a Cabala deixar de ser um ensinamento oculto e se revelar verão e entenderão a construção do mundo. Para eles, alma e corpo serão vistos entendidos. Não obstante, ainda eles serão incapazes de transmitir as revelações percebidas da Criação a outros, por não terem o direito de transmitir essa informação, salvo no seguinte caso: durante a ascensão espiritual, uma pessoa aprende a verdade sobre a Criação – Não há nada mais, além do Criador!

https://projetoalquimia.wordpress.com/2012/03/13/kabalah/#topico17

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Amar



Só se ama uma vez,
de cada vez!!!
Ou multiplamente,
em diversas e fervilhantes excessivas...
O amor pode ter início e fim,
no entanto não mede tempo!
Pode transformar uma mera fração
em uma eternidade...
Uma pequena ausência
num suplicio sem fim!!!
O amor pode transportar o choro e o riso
em um mesmo semblante em um mesmo instante
Ele não guarda barreiras e nem empecilhos
Muitas vezes sábio e calmo
e em outras insano e delirante
O amor pode ser a cura ou o mal
Dependendo da dosagem
Ele pode sufocar e até devorar
em um ato de canibalismo
Se não se cuidar do amor
com o devido credito
estamos a um passo do ódio desmedido