domingo, 22 de janeiro de 2012

Particípio Passado

Particípio Passado!
De quem participou ativamente
E se cansou no meio da jornada...
Particípio Passado!
De quem te passou como se fosse roupa
E te colocou no fundo da gaveta
E a fechou eternamente...
Particípio Passado!
De quem passou por você,
E fez que não te viu, entrou na multidão e saiu...
Particípio passado
De quem partiu
Saiu pela porta
Mais ainda sorriu!
E esta ao seu lado...
... e depois de tempos passados
Como do nada te surgiu
Trazendo-te de volta o que era teu
E na verdade de ti nunca fugiu...

(nota do autor) Particípio: s.m. Gramática Forma nominal que expressa, ao mesmo tempo, uma ação ou estado e uma qualidade. Em latim havia três tipos de particípio, correspondentes aos três tempos verbais do presente (amans, amantis), do passado (amatus, a, um) e do futuro (amaturus, a, um). Na morfologia portuguesa somente restou, dentro do paradigma verbal, o particípio passado, por isso mesmo chamado apenas de particípio. A forma em -nte, oriunda do particípio presente latino, fixou-se como adjetivo (água corrente, sol nascente, verso cantante), ou substantivo (estante, requerente, ouvinte), ou preposição (durante, mediante), aparecendo de modo esporádico na língua literária, com valor verbal: este é o caminho conducente à glória. Do particípio futuro latino restam alguns vestígios em palavras portuguesas como nascituro, futuro, imorredouro, vindouro.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Alcorão




Como fizemos a migração do knoll para o wordpress, nossos artigos ficaram desconfigurados
O Tópico: O Alcorão já foi revisado e esta pronto para leitura

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Partida

Convivemos com as pessoas
E não nos damos conta
O quão grata e essa presença
Deixamos de assimilar o bom dia
E darmos em troca um simples sorriso
Dificultamos por demais, o que difícil já é!
E em troca da mão, às vezes damos negação!
Convivemos um dia, dois, toda um vida...
Até que na hora da partida
Nos serve a mão, para calar fundo a voz
O que nos grita mais alto ao coração
Às vezes se é possível engolir as lágrimas
E em outras elas escorrem como rios incessantes
E nossa insensatez morre, muda e calada
Sem ter vez
Pois assim se fez
Um dia de cada vez...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fim do problema!

As pessoas se cansam!
Cansam-se de seus irmãos...
Cansam-se de seus amigos de anos...
E depois... morrem de saudades!
As pessoas se entediam!
Entediam-se do seu trabalho,
E depois com a falta dele,
Quando o não tem mais...
As vagas do tempo infinito
A se arrastar para lugar algum...
Entediam-se com a rotina do dia a dia...
E depois sofrem, por não ter sina
Mas sim uma doença que vaticina
O fim de não se ter mais chances de nenhum querer...