quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Aumento imoral

Congressistas aprovam reajuste exorbitante dos próprios salários e mais uma vez dão mostras de sua desconexão com a sociedade

É sinal revelador de desconexão com a sociedade e de desconsideração pelo contribuinte o aumento salarial exorbitante que a Câmara e o Senado aprovaram ontem, beneficiando os próprios congressistas e parcela substancial da classe política.
Pelo projeto -um decreto legislativo, que não precisa da sanção presidencial para ser validado-, deputados, senadores, presidente da República, vice-presidente e ministros de Estados passarão a receber mensalmente R$ 26,7 mil, teto salarial do Poder Judiciário.
No caso do presidente e do vice, o reajuste será de 133,9%, uma vez que recebem hoje R$ 11,4 mil. O aumento para os ministros será ainda maior -o salário atual deles é de R$ 10,7 mil. São índices de reajuste extremamente elevados. Sugerem, ou reforçam, a imagem da elite política do país alheia, ou muito distante, da realidade.
Sem demagogia, não se deve ignorar que o salário do chefe do Poder Executivo e dos ministros estavam, de fato, depreciados, desde logo à luz das atribuições e responsabilidades que tais funções envolvem. Desde a década de 90, é sabido que muitos quadros qualificados deixaram a vida pública precocemente, atraídos pelas remunerações do setor privado.
Deveria haver, no entanto, uma maneira menos lesiva para a sociedade de corrigir tais distorções -por meio, por exemplo, de reajustes escalonados, menos estratosféricos e mais compatíveis com as circunstâncias do país.
Isso vale, e com muito mais razão, para o Legislativo. Os congressistas se autoconcederam ontem um aumento de 61,8%, contra uma inflação acumulada de 20% desde abril de 2007, quando houve o último reajuste. Só isso seria suficiente para provocar justa indignação. Ocorre que os R$ 16,5 mil que cada deputado ou senador recebe atualmente como salário correspondem a uma parte relativamente pequena do que custam, de fato, para o contribuinte.
Cada um dos 513 deputados tem à sua disposição, mensalmente, R$ 60 mil de "verba de gabinete", destinada à contratação de assessores (no máximo 25), em Brasília ou em seus Estados de origem. Recebem, também, o chamado "cotão", para gastos com passagens aéreas, correio, telefone. O valor do "cotão" varia, entre R$ 23 mil e R$ 34,3 mil, a depender da distância da residência do parlamentar. E há, ainda, R$ 3.000 de auxílio-moradia, inclusive para os que são do Distrito Federal.
O aumento, escandaloso em si mesmo, vem se somar a uma cultura corporativa de penduricalhos, regalias e flagrante descaso pelo dinheiro público. Considere-se, ainda, que tal reajuste, a ser concedido a partir de fevereiro de 2011, provocará, no caso do Legislativo, um efeito cascata para assembleias e câmaras municipais, estimado em pelo menos R$ 1,8 bilhão por ano. Não é algo que tenha grande impacto fiscal nas contas brasileiras -pode-se argumentar.
Trata-se porém, antes de mais nada, do impacto moral, da sinalização de descaso pela sociedade, do exemplo de desfaçatez que tal medida traduz.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1612201001.htm

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Você

Ainda que me faltassem
as coisas do mundo
Ainda tenho você
Então jamais estarei só!
Divagando, vagando,
Andando, mas nunca em vão.
Sem a sensação deliciosa de sua mão

Deixo a caneta
Deslizar pelo papel
O resultado você lê
Se vai crer?
Talvez!

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Partida

Em certo momento eu via
E senti o siso que havia
Algo que lentamente crescia
Que, mormente nos dividia
Uma tristeza me invadia
De saber que a cada dia
Um pouco mais de ti partia
Mas hoje entendo o que nascia!
Seu ímpeto, sua vivida ânsia
De uma anunciada partida que me dizia
Mas eu na minha tosca afasia
Fiquei lúgubre e nada entendia
Mas hoje, mesmo de forma tardia
Sei que ficou em ti minha essência
Calma, pura e sadia!

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Tempo

O que são cinco minutos ou uma hora de atraso
para pessoa que dependem da caridade e ajuda do próximo
Aqueles que não gozam da faculdade de poder andar
Quanto a nós que dispomos deste privilégio, vivemos calcinados
correndo em busca de sabe-se lá o que...
O tempo é algo nada mais que natural é percorre
um seu trajeto de forma suave e natural
O ser humano do seu afã de modernidade
Foi quem criou dias, calendários e agendas,
tornando a vida algo assaz atribulada e torturante
E desde então vivemos nesta azáfama em busca de nada
Pois mesmo a morte não teria dia contado?
Que chega assim tão natural como qualquer gripe
E não seria muitas vezes o atraso
uma forma de poupar e evitar o trágico?
Estou no coletivo, atrasado por demais!
Recosto minha cabeça ao canto e
durmo um sono profundo
Sonho...
Sonho com uma modernidade
Onde já não existem carros
Desço pela correnteza numa jangada
no marasmo lento do rio...

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Preciso

Preciso realmente desse amor
Para me livrar da ojeriza
Desse mundo que me causa asco.

Não preciso enganar,
Pois quem assim age
Engana a si mesmo.

Nem preciso gastar
Versos nem verbos
Com pessoas fartas de erudição!

Mas com você preciso, necessito.
Gastar todos os blocos e folhas.
Enquanto me houver tempo e dedos.
Nesta incansável luta de te
Demonstrar, o meu apreço por você!

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Wando - Mordida na maçã

Eu queria me esconder um dia desses
Nun cantinho dos seus olhos só pra ser
Uma lágrima rolando no seu rosto
Pra molhar o seu sorriso ao me ver
Eu queria revirar seu pensamento
Pra fazer seu corpo desejar o meu
Ser a força que de amor te deixa doida
Pra te ouvir dizer que eu seja sempre seu
Quero ser o vento forte em seus cabelos
A saudade apertando o coração
Quero ser o pensamento mais ardente
Em sua boca o retoque do baton
Se for noite de calor eu faço chuva
Pra molhar seu corpo quente só pra mim
Nessa hora te ilumino de estrelas
Viro flores e perfumo seu jardim! humm
Quero ser o arrepio no seu corpo todo! ou ou
A mordida na maçã que não se esquece o gosto! hum
O beijo que te deixa tonta e que te molha a boca! ou ou
Quero ser aquela coisa que te deixa doida! hum
hum hum hum hum hum

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Palco

Urge-se que algo aconteça para que
possa enfim sair deste estupor
Ganhar e adentrar o vivo
espaço das coisas.
Sair do estado expectativo-espectador
Para entrar no atuante-ator
Chega de assistir a cena.
Agora é fazer a encenação
Se dispor a críticas, viver
os riscos implícitos nisso.
Chega de ficar na escuridão da platéia
Agora são, luzes e ação!

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Memórias

Viajei sem encargo, sem conseqüências
Nas memórias que me levaram ao passado
Nessa viajem fui sozinho
Revendo detalhes, perfumes,
Seus olhos... Seu semblante!
Quem disse que não existe o eterno?
O pra sempre?
Pois eu digo que existirá
Enquanto existir a lembrança de você.

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Reflexão

Um eu introdutivo,
Introspectivo.
Sem mascaras,
Sem efeitos desnecessários.
Despido dos protocolos fúteis da sociedade.
Apenas a paz serena...
O vento me alcança a face
Me satisfaz...
É nesta hora que o tempo
Da rotina passa e se desfaz

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cegos!!!

Estamos presos, trancados, largados a ermo
Envoltos pela neblina densa do sistema
Oprimidos pela vã filosofia, tosca do governo
Que já perdemos contato com nosso “eu” mais profundo
Da ingenuidade pura de uma criança...
Envelheceram-nos prematuramente, nossos corpos e mentes
Que não temos tempo de um sorriso despretensioso
Tudo são matérias, capitais, dividas e tudo mais...
Cegaram-nos e escravizaram-nos, com grilhões torpes
De míseros trocados de pão e circo...
Que nossos olhos se prendem fixamente
Na caixa hipnotizante de cenas e imagens gravadas.
Enquanto isso lá fora existe um mundo diverso e paralelo
Não o mundo de carros e congestionamentos
Não o mundo do ar e som poluídos
Mas sim o mundo que ainda teima em sobreviver
Do sol que nasce e dorme todos os dias
Do pássaro que sobrevoa manso pela sua morada
Da chuva torrencial e barulhenta
Do sopro do ar em forma de vento
Pois então, não temos tempo nem segundo
Para um breve olhar rotundo
Do entorno que nos cerca
Pois estamos dominados
Pela cultura nefasta do materialismo...

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sonho

O sonho é algo que ainda não se realizou.
O fato que não aconteceu, apenas se idealizou.
Uma centelha, uma miríade de desejos vastos,
contidos ou não, dentro de uma alma imaginativa!
Porém, para que o ideal se torne realidade,
é inevitável passar-se por este processo.
Mesmo correndo-se todos os riscos
possíveis e imaginários, de estradas íngremes e tortuosas.
Até a possibilidade vã da mais torturosa decepção
Aqueles que não se arriscam e vivem os dias,
meses e anos, seguros na rotina de seu destino.
Guardam a si mesmos, presos no ostracismo do tédio

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Democracia Corinthiana!

Primeiramente, parabéns aos corinthianos pelo seu futuro-novo estádio. Há muito que mereciam isso. São amigos, irmãos da gente que trabalham ou vivem conosco, que já torceram junto (se bem que contra) e souberam dar um abraço amigo, seja na vitória ou na derrota.

Considero esse texto um desabafo geral de um torcedor sem camisa ou de camisa verde-amarela, como queiram.

Seria mesmo necessário esperar cem anos para construção de um estádio para nação corinthiana? Qual a verdadeira face por trás de tanto barulho? O eco dos gritos do povo inibem o verdadeiro burburinho. Pão e circo ao povo como nos tempos de Roma. E por falar em Roma, era justamente lá que existia o Coliseu, onde os gladiadores travavam lutas de vida ou morte, ironia... Espero que os arredores do estádio não se tornem coliseus...

Politicagens mil em cem anos. Elites Tricolores comprovaram: quem muito quer nada tem! Quem sabe na Copa que vem!

A massa! Isso sim é lindo, incompreensível e enigmaticamente irracional! A massa!

Pula, grita, festeja o grito de gol! Magnífico!

A muito, acredito que mais de cem anos. Que o povo paulista necessita de um hospital do servidor público bem localizado. Quem sabe em Itaquera! Com fácil acesso, quem sabe, perto do metrô...

Politicagem... Democracia... Governo do povo, para o povo e pelo o povo!

O povo quer futebol! Então, futebol pra eles!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O real e o imaginário

Somente os infelizes vivem
em tempo integral na dita realidade
Bom mesmo é atravessar a ponte em “Terabítia”
Adentrar a terra de “Nárnia” e conhecer elfos!
Na verdade os loucos conseguem frações de alegria
Pois conseguem apartar-se por horas deste mundo medonho
Onde vivem capitalistas vil e odiosos
Políticos insensíveis que vendem a alma por dinheiro
Religiosos decadentes que usurpam a inocência das crianças
Um viva! ao mundo real cheio de abominações
Deixem-me por horas e dias neste mundo insólito chamado fantasia
E quando o mundo moderno roubar a ilusão de todas as crianças
Decrete-se o fim do mesmo!

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Viva Vida

E a vontade de ser livre,
Deixou-me disperso, leve!
Alcei vôo sem compromisso algum,
Simplesmente levitei...

Levitei da vontade inconstante e súbita!
Criada e nascida no mais profundo âmago d’alma,
Da consciência plena e precisa da existência única,
De sua importância e da sua fundamental meta como ser!

E mais que isso, da certeza translúcida,
Da sua companhia, perto ou distante.
Coração presente, dado, doado, repartido.
Da sua alma irmã, amiga e incondicional!

E regendo tudo isso, maestralmente,
Uma força onipotente e sempre presente:
O criador, de tudo e de todos.
E eis que aqui um bravo, um aplauso.

Saúdo a vida
A mas bela cena.
A cada dia
Seja ela, comédia, tragédia ou romance...

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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eterno

Eternamente, ilógico!
Na amplitude desta palavra,
Não alcanço começo e nem fim.

Eternamente, divago!
Na falta de sinônimos.
Cito eu, cito você.

Eternamente, o que?
Na falta de respostas,
Cala e pensa no que te faz feliz.

Eternamente, só palavra?
Na verdade, não sei,
Procura esta resposta bem dentro de ti

O eterno seria ilógico se existisse fim, mas divago profundamente nesta questão e adianto de antemão.
O que?
Que tudo é eterno, porém não existindo continuamente da mesma maneira e forma, e sim, sofrendo várias metamorfoses e transformações.
E a palavra não é nada mais que uma representação do que vai ao sentimento, sofrendo conseqüentemente estas mutações.
Então nada se finda, somente se modifica, o que hoje é paixão pode se acalmar e abrandar e se apagar, mas num sopro profundo pode reacender ou acender em outro lugar.

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Razão

A razão de quem ama não existe.
Quem ama, ama sempre sem razão.
Ama-se tolamente, compassadamente.

Quem ama não espera conselhos!
Não tolera conselhos...
Ama-se totalmente de alma plena.

A visão de quem ama é única!
Unicamente o ser amado...
Ama-se impulsivamente dia a dia.

A razão de quem ama reside
na própria razão de ser, de si viver...
a cada dia, a cada momento
uma grande história de amor!

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Esperança

Estou com o coração em fragmentos diversos,
dispersos pelo espaço infinito...
Infundadamente sonho acordado!!!
Aguardo o regresso de quem se foi...
Espero explicação tardia, sempre na esperança vã.
da visão dos olhos cheios de luz, da boca com o sorriso sincero.
Mas como a última coisa que morre é a esperança!
Que morra eu então e fique a esperança
como procuradora dos meus mais sinceros sentimentos,
para lhe contar o quanto te amei...

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terça-feira, 6 de julho de 2010

FERNANDO DE BARROS E SILVA - "zfkolprajwlitdaniurdx"

SÃO PAULO - No muro, pode-se ler, em letras de fôrma nítidas e garrafais: "UM NOVO NOME". O jovem, no entanto, se esforça em vão: "Umm....". Tenta prosseguir: "Ummma renova...". E desiste.Para o cinegrafista que o filma, ele explica: "Letra de fôrma, né mano. Mas eu não entendo, truta. Passei oito anos na escola, tipo oitava série. E tipo nessas daí eu não entendo. Eu só consigo ler picho só. Agora, essas letra aí não entendo".Ele então conclui: "Sou meio analfabeto, mas pichação dá pra entender". Logo a seguir, ele decifra diante da câmera, com fluência, o significado de siglas e palavras pichadas em outro muro, onde nós, alfabetizados, só conseguimos enxergar rabiscos incompreensíveis.Essa cena faz parte do documentário "Pixo", dos irmãos João Wainer e Roberto T. Oliveira. O jovem pichador (ou pixador, na língua deles) se chama William, mora na periferia de Osasco, na Grande São Paulo, é casado e tem um filho. Tinha 18 anos quando foi filmado.Na estreia do documentário, em Paris, no ano passado, franceses perguntavam a Wainer, estupefatos, como era possível que o garoto tivesse estudado até a oitava série e fosse, ainda assim, analfabeto.É difícil mesmo entender como alguém conclui o ensino fundamental sem saber ler. Será um exagero dizer que William é um retrato do país? Não sei. Mas o próprio filme mostra muito claramente que ele está longe de ser um caso isolado. Apenas começamos a perceber o tamanho da tragédia educacional brasileira, diante da qual não é preciso ser francês para perder a fala.Estamos agora às voltas com os resultados do Ideb -o índice que mede a qualidade do ensino básico (fundamental e médio) no país. Muito resumidamente, os números mostram e os especialistas dizem que o quadro ainda é ruim, ou muito ruim, mas está melhorando.Mas quantas gerações de jovens ainda vão escalar paredes como bichos e inventar sua própria língua para nos dizer que, sim, são gente?

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0607201003.htm

P.S.: Finalmente a política educacional conseguiu nos levar ao fim do poço... ou ainda exista algo além???

Por amor!

Quem ama
ama sempre!
Tolera defeitos,
Mas enautece qualidades,
Vê a beleza e além dela,
Vê a alma translúcida!

Quem conquista,
tem carisma!
Mas quem mantém
o relacionamento
tem um dom!

Se não existe afeto
Então não é amor,
é passa tempo...
Eu já prefiro a eternidade
desta existência em
sua grata companhia.

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Os Guerreiros

Não acelero a situação
Para não bater de frente
Com as conseqüências dos eventos.
Sou forte, sou corajoso,
Sou forjado no sangue
Quente de um quilombola!
Com músculos do mais
Duro bandeirante
Desta terra selvagem!
Sou guerreiro, sou irmão!
Daquele que age com sinceridade,
Esforço e consideração

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Brasil seguirá usando agrotóxico banido

Apesar de vetos da Anvisa, produtos encontrados no feijão e no tomate ganham aval do Ministério da Agricultura

Substâncias presentes nas lavouras brasileiras estão relacionadas a problemas como câncer e má-formação fetal

VANESSA CORREA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Agrotóxicos proibidos em vários países e já vetados no Brasil pelo Ministério da Saúde devem continuar a ser usados em alimentos comuns da mesa do brasileiro, como arroz, feijão e tomate.
No final de 2009, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu banir cinco agrotóxicos ligados a problemas como câncer e má-formação fetal: triclorfom, cihexatina, acefato, endossulfam e metamidofós, estes três últimos encontrados em alimentos no país.
Pela indicação do órgão do Ministério da Saúde, o uso seria diminuído gradativamente até que as substâncias fossem totalmente eliminadas no final do ano que vem.
Em março deste ano, no entanto, o Ministério da Agricultura publicou uma portaria na qual mantém o uso desses compostos, por meio do Plano Nacional de Manejo do Risco de Agrotóxicos.
A ideia da pasta é só restringir a venda e impor mais limites na aplicação, em vez de eliminar as substâncias.
A medida é polêmica porque, pela lei, a palavra final sobre o tema é das pastas da Saúde e do Meio Ambiente, e não da pasta da Agricultura.
No tomate, no alface e no arroz, a utilização desses agrotóxicos já é proibida, mas, como os produtos estão à venda no mercado, acabam usados nesses alimentos.
No caso do feijão e do pimentão não há proibição, mas os compostos são achados em quantidades acima dos limites legais, segundo pesquisas feitas pela Anvisa.

DOENÇAS NEUROLÓGICAS
Pesquisas recentes mostram a relação da exposição a essas substâncias com doenças do sistema nervoso. Em 2008, um estudo de uma universidade americana mostrou que 61% dos pacientes com mal de Parkinson relataram contato com a aplicação desses produtos tóxicos.
Neste ano, a Academia Americana de Pediatria fez uma pesquisa com 1.100 crianças e constatou que as 119 que apresentaram transtorno de deficit de atenção tinham resíduo de organofosforado (molécula usada em agrotóxicos) na urina acima da média de outras crianças.
Em 2009, foi usado 1 milhão de toneladas de agrotóxicos em lavouras do país. Ou seja, 5 kg por brasileiro.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1906201022.htm

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Quinhentos bilhões

GUILHERME AFIF DOMINGOS

Hoje, o Impostômetro chega à marca de R$ 500 bilhões, mostrando que não há problemas quanto à receita para os governos

O Impostômetro foi criado pela Associação Comercial de São Paulo, em parceria com o Instituto Brasileiro de Direito Tributário, para chamar a atenção da população sobre o peso dos impostos que ela paga, já que o sistema atual não é transparente.
Inaugurado em 20 de abril de 2005, o Impostômetro mostra a arrecadação dos impostos, taxas e contribuições cobradas pelos governos federal, estaduais e municipais. A data foi homenagem a Tiradentes e aos inconfidentes que se rebelaram contra a cobrança, pela Coroa, de 1/5 do ouro extraído no país, ou seja, 20% do total -que era chamado de "quinto dos infernos".
Hoje, a carga tributária representa quase 2/5, uma vez que está próxima dos 40% do PIB do Brasil.
Neste 2 de junho de 2010, o Impostômetro registra a absurda marca de R$ 500 bilhões -22 dias antes que em 2009-, mostrando que não há problemas para o governo quanto à receita, que cresce a taxa superior a 10% sobre o ano passado.
Mas a velocidade da expansão dos gastos vem sendo maior, resultando em aumento da dívida pública e, mais grave, para o custeio da máquina, em vez de investimentos.
Ao contrário do que afirmou a ex-ministra Dilma Rousseff, de que a CPMF foi extinta de um dia para o outro, a sociedade teve que demonstrar forte reação até dezembro de 2007. Vale lembrar que a extinção da CPMF já era prevista na própria Constituição.
O desempenho da arrecadação nos últimos anos mostrou que não era correta a afirmação de que "o país seria ingovernável" sem a CPMF. Também não procede a afirmação da ex-ministra de que, com o fim da CPMF, "houve uma perda da capacidade de fiscalização".
A Receita Federal dispõe de instrumentos para acessar os dados bancários dos contribuintes sempre que necessário, além de uma ampla gama de informações que permitem acompanhar a vida financeira dos cidadãos.
Usar a área da saúde para criar ou aumentar tributo -ou a necessidade de dar instrumentos de fiscalização à Receita- só pode resultar do desconhecimento da realidade ou da intenção de elevar a carga tributária para gastar mais.
A vigência da CPMF mostrou que "dinheiro não tem carimbo" e que aplicar mais ou menos recursos depende do governo, a quem cabe definir as prioridades.
Se faltou dinheiro para a saúde nos últimos anos -e concordamos com isso-, embora existam também problemas de gestão, não foi por falta de receita.
Foi, sim, porque a área não foi considerada prioritária por um governo que se vangloriou de "emprestar dinheiro ao FMI", aumentou gastos com o funcionalismo, criou ou recriou empresas estatais e vem oferecendo crédito para diversos países, em geral governados por ditadores ou populistas.
Esperamos que essa marca de R$ 500 bilhões da receita tributária brasileira, mostrada hoje pelo Impostômetro, sirva para sensibilizar a população de que ela paga muito imposto, portanto, tem o direito de exigir serviços compatíveis e, sobretudo, tem obrigação de fiscalizar como são gastos esses recursos pelo governo.
Somente o contribuinte bem informado e consciente pode exercer plenamente sua cidadania.
Por isso, na Constituinte, incluímos emenda que resultou no artigo 150, parágrafo 5º, da Carta Magna, que determina que o consumidor seja informado de quanto paga de impostos em suas compras.
A necessidade de regulamentação desse artigo resultou em projeto de lei ratificado com 1,5 milhão de assinaturas, já aprovado no Senado, mas que se encontra nas mãos do presidente da Câmara esperando para ser votado. Por que esse projeto não é aprovado? Há medo de revelar a enormidade da tributação brasileira?

GUILHERME AFIF DOMINGOS é vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo. Foi secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo (gestão José Serra).

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0206201007.htm

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A porta

Se bato na sua porta
não me abres...
Sei que estas ai!
Bato mais,
mais forte.
Esfola-me as mãos,
doe,
doe muito.
Dou um tempo para esta dor passar.
Mas retorno!
Se sabes quem bate,
porque não respondes?
Ai que bato até minhas mãos ficarem em carne vivas,
ai já não tenho mãos para bater,
bato então minha cabeça insana...
...já louca por ti!
Bato várias vezes,
várias...
Se não abres,
se demoras a abrir,
quando abrires já não tem mais ninguém esperando por ti!
já parti...
...para outro mundo longe daqui...

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Mágica

A mágica!
Ela até existe.
Mas para faze-la verdadeira
Precisa-se fé, precisa-se determinação.

A mágica!
Não é algo que esta contida
Em uma varinha mágica
Em uma poção miraculosa

Ela esta guardada no coração do sonhador
E basta acreditar neste sonho
Para torna-lo realidade.

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Ausência

E se falasse de vazio?
E se falasse da falta sua?
Tal qual à noite sem a luz da lua!
E se falasse que me falta um pedaço?
E se falasse que me falta sua doce voz?
Tal qual o poeta sem a musa!
Então de que vale tantas palavras?
Talvez de esperança de retorno.
Porque mais vale um sonho
do que viver da incerteza
de nunca mais ver seu olhar

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Essência

Tu és essência do amor meu
Essência é a parte sublime
Essência é o melhor que se estime
Essência é um sorriso seu

Tu és essência da minha alma
Essência é sua atenção
Essência é viver esta paixão
Essência é teu perfume que me acalma

Tu és essência da minha louca vida
Essência é fugir para te ver
Essência é um pensar sem se conter
Essência é um ato sem medida

Tu és essência do meu coração
Essência é sua beleza sem fim
Essência é sua voz em mim
Essência é vida sem noção

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domingo, 23 de maio de 2010

O Eterno

O eterno é fato!
O eterno é mutável
Mas mesmo assim não deixa de existir
É claro, é lógico, que as coisas não existem para sempre.
Pelo menos não, no mesmo estado, na mesma forma.
Mas mesmo mudando, ainda guardam sua essencia.
Assim como o vidro que se quebra e deixa de ter seu formato
Retorna ao mais puro pó da sua existência
Assim também o ser humano se torna pó, como nos descreve a bíblia.
Mas sua essência mais profunda perdura.
E para onde vai?
Não se sabe ao certo.
Assim também são os sentimentos.
São mutáveis de acordo com o acalanto que lhe dão.
Podem evoluir positivamente e durar anos e anos a fio até o fim da existência
Ou podem apagar no sopro de um amanhecer
Como chama que se esquece de abastecer!
Mas assim, os sentimentos como as coisas,
Também tem a sua essência, e nunca morrem.
Ficam lá guardadas, sabe-se lá para que dia.
Para um encontro casual nas esquinas do mundo
Porque, quem ama uma vez!
Ama sempre!
Caso contrário nunca houve amor.

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Adeus

As vezes o que a pessoa
guarda dentro de si é único.
(e sem demagogia!!!)
As vezes se espera tanto
Mas nunca se sabe o que é certo,
o que é errado!!!
Quem quer ou, quem não quer
Apenas se espera...
Algo verdadeiro
Sei lá
Um aceno
Um abraço
Um gesto de carinho!!!
Mas olha, te digo
Quem é verdadeiro cala...
E neste calar demonstra tanta coisa
Que mil palavras de quem fala não sabe mostrar
Mas a falta, a ausencia desta pessoa,
se é que importa mesmo
Fala...
e falará por muito tempo
E se não falar,
é porque realmente não valeu...
Então querida
Me disculpe
É adeus...

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Madrugada

Acordei esta madrugada
Com a mente em tino certo
Destas vezes em que a mente não se quer calar
Como se algo gritasse insistentemente dentro de si
Ai então que resolvi vir aqui, nesta viagem pra dentro de mim
Falar de emoções pela última vez...
Pela última vez hoje...
Porque sou teimoso e neste capricho meu,
me esfolo, me arranho e até sangro, mas retorno sempre,
na certeza de que vale a pena o resultado final!
Mas voltando ao principio...
Emoção é ver um sorriso seu, dado assim despretensiosamente,
Emoção é no gélido silêncio sentir o perfume seu e o ambiente aquecer repentinamente
Emoção é ouvir sua voz, branda, suave e viajar em sonhos sem fim subitamente.
Viajo neste sonho agora e se não voltar, por favor, vá me buscar.
Se assim quiseres...

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Pensamentos II

Vejo daqui de baixo
A imensidão deste céu azul
E me vem a mente, o quanto pequeno somos!
Mas à medida que o tempo passa e que a noite vai adentrando
Vejo estrelas aparecendo, uma a uma, tão pequenas quanto nós.
Mas no seu conjunto, não são assim tão pequenas...
Então porque, não podemos ser como estrelas?
E formar um grupo que em sua totalidade expresse um sentimento maior...

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sábado, 8 de maio de 2010

Copie e cole

Quem copia e cola,
copia e cola por que gosta de alguém,
copia e cola por que lembra de alguém
Quem não copia e cola
não copia e cola por que não vê necessidade
não copia e cola por que não vê valor
Quem cria
copia e cola de dentro de si
copia e cola da alma pra alguém que lhe importa...
Portanto, copie e cole seja lá de onde for!
O que importa é o que se carrega dentro
e se expressa através de palavras ou pequenos gestos
Que você está esperando???
Vamos, copie e cole já!!!

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Anjo...

Você já viu um anjo???
Eu já...
Me veio em uma noite destas... Fria...
E aqueceu tanto o coração que quase pareceu queimar
Tinha o brilho no olhar capaz de ofuscar as estrelas
E o perfume comparado a todas as flores do mundo...
Não acredita???
Tudo bem, pois até eu, me encontro em um estado de extase tamanho que não sei dizer se foi tudo um sonho ou realidade...

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Pensamentos

Salve!!! O poeta!!!
Salve!!! Os poetas!!!
Salve Cazuza e seus moinhos de vento...
Salve Renato Russo e o mundo anda tão complicado...
Chega de tanta hipocrisia!!!
Dessa eterna falta do que falar
Sonho mesmo...
E daí???
Mas sonho um sonho bem sonhado
Que poucos teria coragem de sonhar
Porque a realidade bruta, vem armada
Pronta pra nos matar...
Mas se me vem de encontro
Logo encontra o sonho que a faz desarmar
Mas não pense que sonho em vão
Sonho assim, com os pés no chão
Sonho na luta!!!
Pro sonho virar realidade pura!!!
Porque acredito na alegria
Na pureza de um olhar
Que então faz surgir esta magia
De vir, viver e amar...

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terça-feira, 27 de abril de 2010

O Senhor do Tempo

O Senhor do Tempo,
Tão senhor de si!
Tão soberbo, e tão só.
Gasta sua existência de
forma vã, controlando
os ponteiros do relógio.
Que sina amarga
e inconseqüente
Esta de que tempo é dinheiro!

O Senhor do Tempo
Não viu o nascer do sol
Não viu seus filhos crescerem
Na viu a grama molhada da chuva
Não viu o desabrochar da flor!

O Senhor do Tempo
Não ouviu o choro da criança
Não ouviu o pedido de ajuda
Não ouviu a trama contra ele
Não ouviu! Não teve tempo!

Mas, e agora Senhor do Tempo?
O tempo acabou, o tempo parou
O tempo não volta mais! Jamais!
Que pena...

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quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Pedra Filosofal

Tanto tempo a procura de uma forma de transformar as coisas em ouro
Muitas pesquisas, diversas viagens, tudo inútil!
E o método estava todo o tempo ali, consigo, de rápido e fácil acesso.
Explica-se:
O ouro é um elemento puro e de rara beleza e existência.
Te-lô é ser dono de uma felicidade inimaginável e duradoura (talvez até eterna)
Então tomemos todas estas qualidades e peculiaridades de nosso nobre metal
Apliquemo-la ao nosso cotidiano
E pergunte a si mesmo: o que te é de rara beleza e existência?
Um ente querido? Saúde ou sucesso?
Pois ai já tem o primeiro ingrediente.
O próximo passo vá em busca de seu tesouro com plena fé, crença e vontade.
Em seguida, não se abata ante os obstáculos, serão muitos.
Não agrida ninguém, nem tão pouco magoe, em busca de seu ouro.
O resto o tempo, o universo, conspiraram em seu caminho no sucesso da transmutação
Pronto agora que já sabe, saia por ai transformando tudo em ouro
Ah! Já ia me esquecendo.
Quem ajuda seu próximo, não tolamente, mas descomprometidamente.
Conseguira esta alquimia em menos tempo
OBS.: Nem tudo que sé vê é realmente o que é, nem tudo que se fala é verdade plena, o símbolo é uma abstração um ícone da verdade de forma codificada.

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