terça-feira, 27 de abril de 2010

O Senhor do Tempo

O Senhor do Tempo,
Tão senhor de si!
Tão soberbo, e tão só.
Gasta sua existência de
forma vã, controlando
os ponteiros do relógio.
Que sina amarga
e inconseqüente
Esta de que tempo é dinheiro!

O Senhor do Tempo
Não viu o nascer do sol
Não viu seus filhos crescerem
Na viu a grama molhada da chuva
Não viu o desabrochar da flor!

O Senhor do Tempo
Não ouviu o choro da criança
Não ouviu o pedido de ajuda
Não ouviu a trama contra ele
Não ouviu! Não teve tempo!

Mas, e agora Senhor do Tempo?
O tempo acabou, o tempo parou
O tempo não volta mais! Jamais!
Que pena...

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