segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tempo

E eu queria dizer mais
Mas o relógio me cobrou o tempo
E eu sem ter com que barganhar
Fique atônito e tonto neste meu pensamento
E o relógio me fitou. Demonstrou sentimento?
Nem...
Eram olhos de desapego... De indiferença...
E isso me doeu, me calou fundo
E me ajudou a firmar o que penso do mundo
Que o mundo sim é razoável nas suas indas e vindas.
Na beleza magnífica da natureza que a envolve
E que torpe foi aquele que te criou tempo
E que nos deixa alento!
Como crianças ao vento que perdem o talento.
Em busca das horas que vagam lentamente ao fim inevitável...

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