14 – REVELAÇÃO E OCULTAÇÃO
Não
há nada no mundo exceto a Luz (o Criador) e aquilo que foi criado pela Luz (a
pessoa, que permanece dentro dessa Luz). Uma pessoa pode percebê-la, quando
houver uma correspondência entre suas qualidades e as do Criador. Se tais
qualidades não se corresponderem, a pessoa não poderá perceber a luz do
Criador.
No
começo, colocam-nos nas condições de um domínio explícito e completo do
egoísmo, conhecido como “nosso mundo”. Somente por meio de nossos próprios
esforços poderemos aos poucos despertar e cultivar, dentro de nós, o desejo e a
necessidade de perceber o Criador (criar um vaso para a Sua luz), até o ponto
de começarmos apercebe-lo.
Nossos
esforços devem voltar-se para a tentativa de nos corrigirmos, com toda a força
que tenhamos, até que seja óbvio que todos os esforços para atingir a meta
desejada serão inúteis. Então, é o momento de voltar-se para o Criador por meio
de uma prece, pedindo-lhe ajuda para conseguir a libertação do egoísmo e a
união com Ele.
Esse
processo pode levar meses, até mesmo anos, se empreendermos esse esforço sob a
direção de um mestre cabalista; e pode levar várias vidas, ou reencarnações
(“guilgulim”), se o esforço for empreendido por nossa própria conta, pelo
caminho do sofrimento.
Somente
os esforços corretos, na direção precisa, produzirão o vaso da alma, no qual o Criador se nos revelará. Na Cabala, as
razões por trás de nossas ações são conhecidas como os pais, e as consequências das ações são conhecidas como os filhos (os atos espirituais
corretos).
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