domingo, 17 de novembro de 2013

O PODER DOS SÍMBOLOS II - CABALA


Mas nós mesmos, nossa consciência, que está examinando este mundo, residimos em uma camada mais profunda. Eis por que não podemos deixar de perguntar: "E sobre a coisa em si mesma? Aquilo que está lá antes que a medíssemos? O que é matéria, energia, tempo, espaço - e como vieram a ser?

Para explicar nosso mundo sem examinar esta profundeza interior é tão superficial quanto explicar o trabalho de um computador descrevendo as imagens vistas no monitor. Se virmos uma bola movendo-se para cima e para baixo na tela, diríamos que está ricocheteando contra o fundo da tela? Os dispositivos na sua barra de rolagem exercem alguma força sobre a página dentro da tela? A barra do menu tem realmente os menus ocultos atrás dela?

O autor de um software de uso facilitado seguiu regras consistentes para que você possa trabalhar confortavelmente dentro dele. Se for um jogo de alguma complexidade, ele precisou determinar e seguir um grande conjunto de regras. Mas uma descrição destas regras não é uma explicação válida de como isso funciona. Para isso, precisamos ler seu código, examinar o equipamento, e, mais importante - examinar a descrição de seu conceito original. Precisamos vê-lo da maneira que o autor o vê, como evolui passo a passo de um conceito em sua mente através do código que ele escreve, até os pontinhos fosforescentes minúsculos na tela.

As Cinco Fases ou Cinco Sefirot

Como o Criador começou tudo com o ato de doar, esse é o fundamento para o relacionamento com o Criador, assinalado pelas cinco fases do desenvolvimento espiritual. 

O ponto de partida para você e eu implica no ato de receber. O Criador dá, e nós recebemos. Assim, a Fase Zero no ciclo da espiritualidade é o Criador, o desejo de dar, e a Fase 1 é o desejo de receber com satisfação. Mas o Criador deu aos seres humanos mais do que um mero desejo de desfrutar.  Ele nos deu o desejo de nos tornarmos como Ele, porque o que poderia ser melhor do ser como Ele? 

Porque ser como o Criador é ainda melhor do que apenas receber. 

A Fase 2 é querer dar, e neste caso, isso significa querer devolver ao Criador. 

Na fase 3, nós (seres humanos) compreendemos que o único meio de dar ao Criador é fazer aquilo que Ele quer, porque não podemos dar nada mais a Ele. Porque Ele quer que recebamos, e é isso que fazemos na Fase 3. Mas veja a diferença: isso não é como o recebimento da Fase 1. 

Aqui, na Fase 3, recebemos porque Ele quer dar, e não porque queremos receber. A nossa intenção mudou de “recebermos para nós mesmos” para “recebermos para o Criador”.  Na Cabala, isso é considerado como o ato de dar.

A Fase 3 poderia ter sido o fim do processo se não fosse por essa pequena questão chamada “o terceiro estágio”. Já havíamos dito previamente que o nosso objetivo não se limita a nos unirmos ao Criador, mas sim nos tornarmos como Ele.  Isso só poderá acontecer quando possuirmos Seus pensamentos, quando soubermos e realmente participarmos do Pensamento da Criação. 

Por isso, a Fase 4 introduz um novo estímulo: o desejo de compreender o verdadeiro Pensamento da Criação.  Aqui você quer compreender para que serve o ato de dar, o que torna prazeroso, por quê ele cria tudo, e que sabedoria ele concede.

Para ler mais:
projetoalquimia.wordpress.com/2012/04/07/o-poder-dos-simbolos-2/#cabala

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