quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Hoje no Clube do Livro: Geoffrey Hodson - Hostes Angelicais


HÁ vinte anos [este livro foi escrito no início do século XX – N.T.] atrás teria sido difícil supor que acreditar na existência de anjos e fadas seria algo tão largamente aceito como é hoje. A visão de mundo das pessoas sofreu tamanha modificação que elas já estão bem menos dispostas a rejeitar ridicularizando as idéias não familiares. Há poucos dias eu estava lendo sobre uma máquina, desenvolvida por uma conceituada firma de produtos elétricos, que abria portas, acionava um ventilador elétrico, operava um aspirador, engraxava sapatos e executava outras ações através do comando de voz. O princípio era muito simples – o da vibração simpática – e um conjunto de diapasões servia como seletores de som. A ciência tem produzido tantas maravilhas que seus expoentes podem ser considerados taumaturgos; em conseqüência, as pessoas estão menos inclinadas do que estavam há poucos anos a negar a existência do que lhes é até agora simplesmente desconhecido.

Alguns anos atrás o Dr. Evans Wentz, graduado em ciências e outras disciplinas em várias universidades americanas e européias, veio para a Inglaterra e recolheu histórias folclóricas a respeito de fadas. As evidências que ele acumulou foram tão impressionantes que ele se convenceu de sua existência, e publicou seus registros em um livro excepcionalmente interessante intitulado Fairy Faith in Celtic Countries (A Crença nas Fadas nos Países Célticos). Algo depois, Sir Arthur Conan Doyle, em The Coming of the Fairies (A Chegada das Fadas), comentou a respeito das notáveis fotografias de espíritos da natureza, investigadas por E. L. Gardner. Nenhuma fraude foi detectada até agora nas condições em que estas imagens foram tomadas.

Há, de fato, um considerável conjunto de evidências disponível, demonstrando que há aqueles que podem ver e se comunicar com membros do reino angélico. Olhando outro dia uma revista que editei em 1911, encontrei uma referência ao Bispo de Londres, relatando que em Saint Paul, Harringay, crianças de sua congregação viam anjos.

Tenho seguido com muito interesse os escritos recentes do Sr. Geoffrey Hodson. Aqueles que o conhecem, como eu tive a honra de conhecer por muitos anos, não necessitam nenhuma garantia de sua sinceridade e completa integridade. Sua vida é aplicada no constante serviço de seus irmãos, e seus grandes dons psíquicos naturais são colocados irrestritamente à disposição de investigadores sérios de um lado, e aos muitos que sofrem, de outro. Daí que não posso reivindicar nada semelhante à larga experiência com nossos amigos e colegas anjos como o pode o Sr. Hodson, ainda que eu tenha tido alguma experiência desse tipo.

Muito do que afirma o Sr. Hodson está muito além do âmbito de meu conhecimento, mas há certos indícios em seus relatos que claramente o indicam como alguém que teve seu próprio contato com outros mundos e com a evolução Dévica, pois Sr. Hodson, nestes assuntos, em qualquer ponto, vê infalivelmente; possa então ser ouvido com respeito e uma mente aberta. Haverá muitos que encontrarão inspiração nos ensinamentos éticos dados neste livro.
J. I. Wedgwood, Bispo.
Doutor em Ciências pela Universidade de Paris

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