quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Dor



Ah!
A Dor!
Nossa amiga incompreendida
Que sempre nos auxilia
Entendemos teu recado
Muitas vezes de forma tardia
A Dor d’alma,
A Dor da carne...
Tão similares e tão diferentes!
A primeira nos digere a dor da saudade,
De quem partiu, de quem se foi,
Seja amizade ou seja amor!
A Dor nos acolhe
No processo lento e torturante
De processarmos nossas perdas
Pois temos esta gana de que as pessoas nos pertençam
E em momento algum aceitamos esta retirada, esta partida
As pessoas são uma unidade, e pertencem a si mesmas!
Nós no entanto, não devemos acolher a Dor,
Sob pena de enlouquecemos,
Devemos também deixar ela passar,
Com tudo o que se passou,
A Roda do Tempo!!!
A segunda dor,
Se instala e cutuca
Te avisa do mal próximo,
O qual devemos eliminar de imediato
Seja um vício, maus hábitos, ou uma doença que adquirimos
Nada disso é nosso!!!
Devemos elimina-la
E tal como a primeira dor
Não devemos cultiva-la,
Sob pena de nos consumirmos nela
Causa e Efeito!!!

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